Alto Paraná chega aos 65 anos com forte produção agrícola
Com solo fértil e aresono, pouco sujeito a geadas, Alto Paraná comemora 65 anos de emancipação no dia 5 de maio. O município é grande produtor de cana de açúcar, laranja, mandioca, soja, milho, sendo importante ainda em casulos do bicho da seda, avicultura, produção leiteira, suinocultura. São desenvolvidas ali experiências com a seringueira, para extração de látex. O parque industrial desponta com farinheiras de mandioca, fábrica de portas frisadas (Incopol) e de móveis (Incomap). Uma das atrações locais é o prato típico, Cupim Noroeste.
História (Biblioteca do IBGE)
A fundação do Município de Alto Paraná, localizado no espigão divisor das águas dos Rios Ivaí e Paraná, foi empreendimento da Imobiliária Ypiranga, de Boralli & Held, responsável por notáveis realizações no povoamento e desbravamento da microregião conhecida por “Norte Novo do Paraná”. As terras onde foram lançados os alicerces do povoado, compreendiam uma área de 150.000 alqueires, adquirida pelos proprietários da Imobiliária Ypiranga, da Companhia de Terras Norte do Paraná. O povoado de Alto Paraná surgiu em agosto de 1948, quando a Imobiliária Ypiranga promoveu a derrubada das matas e a divisão da área em lotes e datas para venda. Os lotes urbanos, bem como, as chácaras, tiveram grande aceitação, sendo rapidamente negociados. Com a chegada dos adquirentes de terras, foram construídas as primeiras residências e, também, um hotel. Uma série de fatores próprios da região, entre os quais, a uberdade da terra e a excelência do clima, motivaram a ida, em 1949, de aproximadamente 400 sitiantes a Alto Paraná, que se dedicaram a plantação de produtos agrícolas nos seus arredores. Ainda em 1949, foi instalada a primeira serraria na localidade. Em 1951, o povoado foi elevado à categoria de Distrito Administrativo e, em 1953, alcançou sua autonomia político-administrativa. O topônimo foi adotado por estar o município localizado na bacia hidrográfica “Alto Paraná”. Gentílico: alto-paranaense.
