Barracão faz parte também de uma Tríplice Fronteira

Barracão está comemorando 67 anos de emancipação política e administrativa, fato ocorrido em 14 de dezembro de 1952, com o desmembramento de Clevelândia.

Conurbado com a catarinense Dionísio Cerqueira e com a argentina (de Missões) Bernardo de Irigoyen, a cidade forma uma Tríplice Fronteira (Missões, Santa Catarina e Paraná). Muito movimentada por causa do turismo de compras, que passa pela aduana de Dionísio Cerqueira e tem como atrativo maior a vizinha Argentina. De lá os brasileiros abastecem os carros, compram bebidas (vinhos, sucos), alfajores, azeitonas, produtos de beleza, espumante Freixenet.

Produção

Barracão tem uma área territorial de 164 km2 e planta milho em 1.900 hectares, soja em 2.400, feijão em 200, trigo em 300, mandioca em 120, aveia em 80, além de cana-de-açúcar, fumo, tomate, batata-doce, erva-mate, uva, laranja. As maiores criações são de galináceos, bovinos, suínos e ovinos. As produções de leite e ovos de galinha são excepcionais.

No parque industrial, está sediada a Cilius, fabricante de torneiras. Outras empresas produzem madeiras, mármores, confecções, tripas, implementos agrícolas, móveis.

Está em Barracão a sede da Unetri – União de Ensino da Trifronteira -, com projeto de novas instalações.

História

Texto da Prefeitura

No dia 04 de julho de 1903, o General Dionísio Cerqueira, na época Chefe da Comissão de Demarcação dos Limites entre Brasil e Argentina, fundou um povoado nas cabeceiras dos Rios Capanema e Peperi Guaçu, na fronteira com a vizinha República do Prata.

O primeiro morador da localidade, que recebeu a denominação de Barracão, foi Misael Siqueira Bello que, na condição de pioneiro deu grande impulso ao seu desenvolvimento. Inclusive, Misael foi por vários anos agente de Correios e Telégrafos, também vindo a ser futuramente seu primeiro prefeito.

Dada a exuberância e a fertilidade das terras e a grande quantidade de madeira existente, colonos vindos dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, estabeleceram-se em Barracão, dedicando-se à extração de madeira, de erva-mate e também à cultura de cereais, fumo e cana de açúcar, com isso o povoado teve rápido crescimento.

Em 1914, foi criado um Distrito Judiciário com a denominação de Dionísio Cerqueira, com sede no lugar denominado Barracão, no Município de Clevelândia. Havia, na época, uma questão de limites entre os Estados do Paraná e Santa Catarina que foi resolvida em 1916, com a celebração de um acordo entre os dois Estados. Em função desse acordo de limites, Barracão foi dividido em dois, ficando parte no Paraná e parte em Santa Catarina, separadas apenas por uma linha divisória seca. A parte que ficou no Paraná, permaneceu com o nome de Barracão e a que ficou em Santa Catarina, recebeu a denominação de Dionísio Cerqueira, em homenagem ao seu fundador. A cidade fundada no lado Argentino, separada apenas pelo Rio Peperi Guaçu, recebeu a denominação de Bernardo Irigoyen. Desta forma, Barracão no Paraná e Dionísio Cerqueira em Santa Catarina parecem formar uma só Cidade.

Em 1951, Barracão foi elevado a Município.

Barracão era o nome de uma hospedaria construída no povoado e que servia de local de pouso e descanso de tropeiros, originando-se, daí, o nome do Município.

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