De um povo sofrido, a beleza e o colorido das Pêssankas
(da Redação)
O povo ucraniano, que tem sofrido há milênios com invasões de outros povos (como acontece atualmente com o massacre imposto pela Rússia), é um povo trabalhador, que a gente do Paraná reconhece pelo progresso econômico e social que ficam no rastro de suas presenças em cidades como Prudentópolis (especialmente), Curitiba, Marechal Candido Rondon, Palmeira, Ponta Grossa, Apucarana, Guarapuava e outras. Foi em 1891 que eles chegaram pela primeira vez ao Paraná para formar a Colônia Santa Bárbara em Palmeira.
Povo que cultua suas tradições, destaca-se nas danças típicas, nas cúpulas das igrejas (estilos ortodoxos e góticos), nos bordados em pontos de cruz, nas entalhaduras, na gastronomia (cracóvia).
Mas é exatamente nesta época da Páscoa que seus trabalham ganham brilho intenso com as Pêssankas. São ovos coloridos a mão, uma tradição muito antiga, quando as pessoas eram preparadas para presentear as divindades no início da Primavera. Com a chegada do Cristianismo, passou a simbolizar a Páscoa e a Ressurreição de Cristo. Os ovos simbolizam a vida, a saúde e a prosperidade – tudo que em seu país, a Ucrânia, não estão tendo, infelizmente.
Aliás, durante o regime comunista e ateísta a que foram submetidos pelos russos, as Pêssankas foram proibidas no país.
