Era Tabatinguera. Hoje é Nova Tebas. E tem festa pelos 32 anos de município

No começo de tudo, antes da colonização propriamente dita, o lugar chamava-se Tabatinguera. No dia 8 de dezembro de 1987, pela lei 8.624, sancionada pelo então Governador Álvaro Dias, desmembrando-se de Pitanga, transformou-se no município de Nova Tebas. E agora, 8 de dezembro de 2019, são comemorados 32 anos dessa liberdade política e administrativa.

Com uma bonita festa, que vai envolver as comemorações natalinas. Trata-se do Natal em Família – 32 anos de Nova Tebas. Será nos dias 6, 7 e 8. No dia 6, parque inflável e presentes para as crianças. No dia 7, chegada do Papai Noel (para quem não acredita, vai lá!), show de luzes e fotos e show com os Cowboys do Asfalto. No dia 8, às 8 hs cavalgada, depois almoço Sabores de Nova Tebas, IPTUpremiado, leilão de gado às 14 hs, Copa Integração.

Com uma área territorial de 545,693 km2, Nova Tebas, conforme o Ipardes, planta feijão em 1.050 hectares, milho em 1.800, soja em 8.500, trigo em 3.000, além de maracujá, café, etc. Produtos de origem animal expressivos: leite, ovos de galinha, mel de abelha e casulos do bicho da seda. Criações, pela ordem de importância: bovinos, galináceos e suínos.

O padroeiro é São Pedro Apóstolo e a paróquia está subordinada à Diocese de Guarapuava.

História

Texto do IBGE

No dia 8 de dezembro de 1987, através da Lei Estadual Nº 8.624, o município de Nova Tebas é desmembrado de Pitanga, realizando assim o sonho do Padre Antonio Holler, que desde a década de 1970, defendia a criação do município depois de iniciativa popular, liderado por edil Donato Esser, que representava o distrito na Câmara de Vereadores de Pitanga. O principal evento para a emancipação, foi a elaboração de um abaixo-assinado contendo mais de 5 mil assinaturas, e que foi apresentado na Assembleia Legislativa do Estado, inicialmente pelo deputado Trajano Bastos. Após a aprovado e a sanção do governador Álvaro Dias, estava oficialmente criado o município de Nova Tebas. Em 1 de janeiro de 1989 ocorreu a instalação do município e a posse do primeiro poder legislativo e executivo do município.

No entanto, a história do município se inicia lá pelo ano de 1930, quando o local denominado “Tabatingüera”, era ainda mata virgem, de conhecimento apenas dos caçadores. Uma povoação foi criada na fóz de 3 córregos que desaguam no Rio Vorá, passando a ser conhecido por Três Barras.

O povoado foi formado entre 1940 e 1950, com a chegada de várias famílias na região. Nos anos sessenta houve uma intensa migração dos estados de Pernambuco, Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. Em 1961, um personagem conhecido por “Grego”, Elias Papanastáscio, adquiriu uma área de terras para loteamento urbano, com a intenção de fundar uma cidade. Em homenagem a sua cidade natal, Tebas, decidiu chamá-la de “Nova Tebas”. Elias fixou sua casa próximo a atual igreja São Pedro Apóstolo.

Em 1963, quando só havia 14 casas na localidade, Benedito Cardoso de Aguiar abriu a primeira farmácia. Como a cidade estava se desenvolvendo, estradas começaram a ser abertas para facilitar o acesso. Até então, a principal estrada (carreador) levava para Pitanga, passando por Bela Vista e o transporte era feito por cavalos, cargueiros, charretes e carroças.

A localidade não tinha energia elétrica, a água utilizada era de poços, não havia escolas nem assistência médica e só contava com 3 casas de comércio. Há registros das casas de comércio de Mário Moleta, Carlos Laitner e Herondi Dal Santo. Quando surgiu a primeira escola, tratava-se de uma sala que abrigava todas as séries. Em 1964, Elias Papanastácio conseguiu instalar um cartório,

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