Fazenda Capão Alto: a história do Paraná e da escravatura passa por aqui

(da Redação)
Uma atração cultural gigante com uma bela paisagem está em Castro, no distrito de Castrolanda. Estamos escrevendo sobre a Fazenda Capão Alto, propriedade da Cooperativa Central de Laticínios do Paraná Ltda em comodato para o Grupo Folclórico de Castrolanda.
A fazenda é o marco histórico para a fundação da cidade de Castro e o berço dos Campos Gerais. Além do bonito prédio histórico, com suas varandas, possui um sítio arqueológico com ruínas de uma capela, em taipa (e possíveis restos mortais de padres Carmelitas), além de casas utilizadas como senzalas para os escravos. Desde o início do século XVIII foi ponto de parada dos tropeiros que viajavam entre o Rio Grande do Sul até Sorocaba.
Em 1870, o Barão do Monte Carmelo, tropeiro que adquiriu a fazenda, mandou construir o casarão nos moldes dos casarões típicos das fazendas de café paulistas.
Tombada em 1983 como patrimônio cultural do Paraná, a Capão Alto esta em processo de tombamento como patrimônio cultural nacional pelo IPHAN.
Jóia cultural do estado do Paraná, Capão Alto não é só extremamente importante do ponto de vista histórico, mas interessante também para quem ama a Natureza e a Arquitetura.
Inicialmente o local se chamou Sesmaria da Paragem do Iapó e, em 1750, foi doado para os religiosos das Irmandade Carmelita. A partir desse período, a fazendo passou a se estabelecer como um ponto de passagem de tropeiros e ao seu redor foi construída a cidade de Castro.
Fica a cerca de 15 quilômetros do centro da cidade na estrada Castrolanda – Capão Alto.
A taxa de entrada é de R$ 10, meia R$ 5,00 e para ensaio fotográfico R$ 15,00. O horário de funcionamento é de 3ª. a domingo, das 9 às 11h30 e das 13 às 18 hs.
Pinheiros
Participando dos projetos do Governo do Paraná “Pinheiros do Século 21” e “Resgate da Árvore Símbolo do Paraná”, a Fazenda Capão Alto está plantando 5 mil mudas de pinheiros na área ao redor. Com 3 anos de idade, deverão começar a produzir pinhão aos 8 anos. A meta do Governo do Estado, com os projetos, é plantar no Paraná 100 mil mudas por ano, até chegar à meta de 10 milhões.
