Guaraqueçaba, capital da pupunha, comemora 479 anos de fundação
(da Redação)
Ostentando oficialmente o título de “Capital Estadual da Pupunha”, Guaraqueçaba comemora 479 anos de fundação no dia 11 de março. A Prefeitura elaborou extensa programação festiva para os dias 9, 10 e 11 de março. No dia 9 teremos a abertura da Praça de Alimentação às 9 hs, com a titulação de “Capital da Pupunha”. Depois, seguem corrida rústica (masculino e feminino) às 10 hs, competições a cavalo às 10 hs, pratas da casa às 15 hs, premiação das competições às 20 hs, show com Julio Cesar e Luciano (moda de viola) às 21 hs, banda Bora Rolê às 22 hs e dj Doelle a partir da 01 h.
No dia 8 haverá encontro de fanfarras às 8 hs, desfile cívico com ato cívico às 9 hs, ciclismo (masculino e feminino) às 10, torneio de vôlei de areia às 14, pratas da casa às 15, encontro gospel às 19 e show com Rafael Oliveira Pr. David Pedroso às 21.
Finalmente, no dia 10 teremos abertura da Praça de Alimentação às 9 hs, natação (masculino e feminino) também às 9, corridas de canoa (remo, motor) às 10, torneio de vôlei de praia às 14, pratas da casa às 15, caminhada da Melhor Idade às 17, premiação das competições às 20, show nacional com Clayton & Romário às 22, queima de fotos às 23 e banda Dom Caiçara às 01 h.
Pupunha
Guaraqueçaba é a Capital Estadual da Pupunha desde 2023, por ser o maior produtor da espécie no Paraná.
Essa conquista é respaldada pelos dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar – Emater). Com um clima e solo favoráveis ao seu desenvolvimento, a pupunha tem se destacado como uma das principais fontes de renda para os produtores da região litorânea do Paraná. Além de ser um alimento saboroso e versátil, o palmito pupunha também oferece diversos benefícios para a saúde, sendo uma importante fonte de ferro, potássio e cálcio.
Guaraqueçaba tem uma área de cultivo de 1.157 hectares, mais de 4 mil toneladas produzidas e um VBP de R$ 12,15 milhões. Mais de 500 famílias locais estão envolvidas no cultivo, o que representa 20% da população do município.
A pupunha foi introduzida na região nos anos 90 como uma alternativa sustentável à extração do palmito de juçara, uma palmeira nativa ameaçada de extinção e cuja colheita é proibida por lei.