Indígenas ocupam o Parque do Mate
(da Redação)
Há um ano indígenas da Aldeia Kogun Já Má, de etnia Kaingang, estão formalmente autorizados (pelo Ministério Público do Paraná) a ocupar o espaço onde funcionava o Parque Histórico do Mate, com o Museu do Mate, em Campo Largo. Mas há mais de um ano eles já ocupavam o local, que estava em situação de abandono.
O espaço poderá ser utilizado para moradia e promoção de atividades culturais e artesanais pela população indígena. A assinatura do termo de uso do espaço, localizado no bairro Rondinha, próximo às margens da BR-277, tem caráter provisório.
Há alguns dias a Prefeitura campo-larguense realizou ali uma campanha de vacinação.
Além da autorização de uso, o termo prevê a obrigação de preservação do patrimônio histórico e ambiental do local pelas famílias ali instaladas, bem como a manutenção da infraestrutura do espaço por parte do Estado do Paraná, com a cooperação do Município de Campo Largo.
O Museu
No Parque Histórico do Mate, o Museu do Mate era para ser uma atração turística, implantada no Governo de Jaime Lerner. Foi instalado numa edificação histórica construída por volta de 1870 como engenho de beneficiamento da erva-mate, com todo o seu maquinário original preservado. Contava-se toda a história do principal produto e atividade do Paraná no século XIX e início do século XX.
Aliás, o mate era bebida dos indígenas…