Itajaí quer sediar pela 4ª. vez a regata de volta ao mundo

Itajaí quer sediar pela 4ª. vez a regata de volta ao mundo

A Secretaria Municipal de Turismo e Eventos de Itajaí intensifica as tratativas com o Governo do Estado para sediar pela quarta vez a regata volta ao mundo: The Ocean Race, a antiga Volvo Ocean Race. Uma reunião realizada na manhã desta segunda-feira (06), em Florianópolis, teve como objetivo estabelecer a parceria entre o Município e a Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte de Santa Catarina (Santur) para fechar o valor global de apoio financeiro à maior regata do mundo.

O evento internacional passa por reformulações e a próxima edição inicia em 2021 em Alicante, na Espanha, e termina em 2022. A rota completa ainda será confirmada, mas haverá até nove portos de escala, conhecidos como Stop Over.

Na visão do secretário de Turismo de Itajaí, Evandro Neiva, a oferta financeira é um critério relevante, mas a experiência do município em realizar o evento com profissionalismo é outro fator de peso. “A cada edição o desempenho de Itajaí foi mais elogiado. Com a formalização do apoio do Estado ao evento, estamos confiantes de levar uma proposta mais robusta à organização da regata”.

A presidente da Santur, Flavia Didomenico, se comprometeu a levar a proposta pleiteada para o governador Carlos Moisés. O valor final deve ser mantido em sigilo, já que há uma disputa de propostas no país, incluindo os estado do Rio de Janeiro e Bahia, além da recente entrada no páreo de São Paulo. A formalização da oferta financeira deve ser feita até a próxima semana.

Retorno positivo

A edição 2018 da Volvo Ocean Race em Itajaí impactou a economia em mais de R$ 83 milhões. Desse total, quase 76% do valor ficaram na economia local – o equivalente a R$ 62,9 milhões. O retorno da regata para região foi 28% maior que na edição de 2015.

Só no setor da hotelaria houve um incremento de 65,2% nas ocupações dos leitos, em comparação com o mesmo período de 2017. Durante a regata, os hotéis de Itajaí faturaram mais de R$ 5 milhões, sendo que o valor médio das diárias por leito girou em torno de R$ 186,35.

A gastronomia também teve bons resultados. Somente na Vila da Regata, foram comercializados 79.598 pratos com faturamento de R$ 3 milhões em alimentação. O evento também venceu 50.809 litros de chope, 12.684 litros de refrigerante e 12.372 litros de água.

Outros dados:

  • A organização da regata envolveu equipes de mais de 10 países;
  • O evento recebeu 440 mil visitantes. Destes, 3.500 foram estrangeiros, 44 mil de outros estados e 93.192 visitantes da região da Amfri;
  • A arrecadação em impostos estaduais foi de R$ 5.342.320,40;
  • O valor do impacto global para Itajaí e região da Amfri foi de R$ 62.918.969,50 (75,7%);
  • Estimativa de mídia espontânea do evento representou mais de R$ 100 milhões em impacto de divulgação.
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