Mangueirinha vai comemorar 78 anos de emancipação

(da Redação)
Em 1864 foram construídas mangueiras às margens do rio Iguaçu para dar guarida aos tropeiros que ali chegavam e tinham dificuldade em controlar suas tropas. A construção dessas mangueiras permitiu um trânsito seguro do gado, facilitando a travessia das águas caudalosas do rio, que em canoas puxavam as reses, rebocadas uma a uma.
A contínua travessia de tropas pela região permitiu que se formasse um povoado, a exemplo do ocorrido em Castro, Palmeira, etc.
E assim nascia Mangueirinha, que no dia 21 de novembro vai comemorar 78 anos de emancipação.
O município, desmembrado de Clevelândia, tem uma das maiores áreas territoriais do Paraná – 1.059 km2 -, é sede de Comarca e está a 863 metros de altitude. Conforme dados do Ipardes, planta-se ali 46.350 hectares de soja, 11.000 de trigo, 7.000 de milho, 3.700 de feijão, além de aveia, batata inglesa, mandioca, erva-mate. A produção de leite é das mais expressivas do Paraná.
Em Mangueirinha vivem na Terra Indígena os índios Guarani e Kaingang em extensa área entre os municípios de Chopinzinho, Coronel Vivida e Mangueirinha, às margens do rio Iguaçu.
No mesmo rio Iguaçu está a Usina Hidrelétrica de Salto Segredo, com área alagada de 80,6 km2- e que é atração local, especialmente para passeios de barco.