Mariluz, que foi dizimada pela geada negra e se reinventou, chega aos 56 anos de emancipação

Houve um crescimento acelerado com o advento da cultura cafeeira. Depois, com a terrível “Geada Negra”, no dia 18 de julho de 1975, as plantações foram dizimadas e o êxodo rural quase acabou com Mariluz.

Quase, porque a cidade se reinventou com a população que havia ficado. Neste dia 29 de novembro o município completa 56 anos de emancipação política e administrativa. Na área territorial de 433,170 km2 a cana-de-açúcar é cultivada em 6.492 hectares, a mandioca em 1.251, o milho em 13.300, a soja em 18.500, o palmito em 40. A produção leiteira é expressiva. As maiores criações são de frangos, bovinos e suínos.

Está no município uma unidade da Cooperativa Integrada.

O prefeito atual é Nilson Cardoso de Souza. O vice é Laurindo Sabatini.

História

Texto da Prefeitura

Por volta de 1953, Francisco Antônio da Silva e José Alfredo de Almeida, ambos oriundos de Marília, fundaram a Colonizadora Mariluz com o intuito de se criar um município. Demarcando o loteamento, a empresa deu início à venda de lotes a paulistas procedentes de Marília, que vieram com o intuito de plantar café. O solo fértil da região e os sucessivos ganhos acentuados obtidos do manejo cafeeiro permitiram o crescimento acelerado do núcleo urbano inicial.

Isto fez com que muitas pessoas de todo o Brasil (principalmente paulistas, cearenses, pernambucanos e baianos), comprassem terras ou viessem procurar trabalho. Além dos brasileiros, vieram pessoas da Itália, Alemanha, Portugal, Japão e outros países.

Em 6 de agosto de 1956, o frei Gaspar, da paróquia de Cruzeiro do Oeste, celebrou a primeira missa no município.

Em 1975, um fenômeno climático ocorrido na madrugada de 18 de julho daquele ano, chamado de Geada Negra , que cobriu quase todo o território paranaense, dizimou as plantações cafeeiras, causando sérias consequências na economia do município e de todo o estado.

Os pequenos produtores, se depararam com a falência, sendo obrigados a vender suas terras para os fazendeiros, proprietários de grandes extensões de terra, que iniciaram a plantação de algodão e de soja e a criação de gado.

Mariluz perdeu o posto de produtor de café, e não havia desenvolvido um crescimento urbano razoável para a sua subsistência.

Atrações

No centro da cidade, a igreja de Santo Antonio (Paróquia Santo Antonio) é cartão-postal e centro de religiosidade (como outras igrejas da comunidade). A história dá conta de que de 1956 a 1958, nos primórdios da colonização, foi construída a primeira capela, pertencente à Paróquia Nossa Senhora das Candeias, de Goioerê.

Já no limite entre Mariluz e Formosa do Oeste, no rio Goioerê, está o formidável Salto Paiquerê, local de muitas visitas especialmente nos finais de semana.

Outra atração mariluzense são as pescarias nos rios que cortam o município, Piquiri e Goioerê. Estão ali, para serem fisgados, lambaris, piaus, piaparas, mandis.

Todos os anos, em setembro, Mariluz promove o Festival de Bandas e Fanfarras, atraindo participantes de todas as cidades da região. Neste ano, no dia 22 de setembro, foi realizada a sétima edição.

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