Maringá luta contra a poluição sonora com a Patrulha do Som

A Patrulha do Som atendeu em 2018 mais de 1,1 mil denúncias de poluição sonora em Maringá. As reclamações são de ruídos oriundos de automóveis, residências, bares e comércio. No período foram 946 notificações, das quais 33 resultaram em autos de infração por não atender as recomendações, somando mais de R$ 115 mil em multas.

Para atender a demanda, a Guarda Municipal e Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar (Sema), integrantes da Patrulha do Som, realizam atividades conjuntas todos os finais de semana (sexta e sábado). Os casos de poluição sonora em outros dias e com origem de residências e festas são feitos principalmente pela Guarda Municipal.

Nas áreas residenciais o limite máximo de som diurno (7 às 20 horas) e noturno (20 às 7 horas) é de 55 e 45 decibéis respectivamente. A Lei Complementar 218/97 dispõe sobre o controle e fiscalização da poluição sonora que implique danos à saúde e ao bem-estar com ruídos, vibrações, sons excessivos ou incômodos. A multa inicial é de R$ 2,5 mil e na reincidência, aplicada em dobro.

Nos casos de som automotivo, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece multa de trânsito de R$ 195,23 e perda de cinco pontos na habilitação, além da retenção do veículo.

Para ampliar a fiscalização, a Guarda Municipal iniciou treinamento do uso do decibelímetro. A assinatura do termo de cooperação com a Sema no ano passado, estende a competência aos agentes de elaborar o auto de infração da poluição sonora, embora a abertura do processo administrativo continue com a fiscalização da Sema.

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