Museu de História Natural de Curitiba: para as crianças arregalarem os olhos
O Museu de História Natural de Curitiba não tem tanta divulgação como o Jardim Botânico ou o Museu do Olho, mas é uma atração ímpar da capital paranaense, principalmente para os jovens e crianças (mas adultos também). Localizado no Capão da Imbuia, com área de 32.000 m2, o Museu foi implantado em 1963 e, portanto, está completando 60 anos de existência.
Com um respeitável acervo, que reúne até centenárias coleções científicas de insetos, peixes, ectoparisatas, mamíferos, répteis e anfíbios, e invertebrados (não insetos), o Museu de História Natural Capão da Imbuia é reconhecido nacionalmente pela qualidade do seu trabalho na área da pesquisa zoológica, abrangendo diferentes grupos de animais.
Suas coleções são de interesse de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, tanto para consulta de dados e revisões dos organismos vivos, como para depósito de material zoológico, proveniente de atividades científicas, O Museu também trabalha no estudo das espécies ameaçadas de extinção e no cadastramento dos elementos que compõem o ecossistema urbano de Curitiba, tanto terrestre quanto aquático.
O Museu de História Natural é um rico campo para Educação Ambiental. Seu setor expositivo está aberto à visitação de turmas de estudantes, tanto de escolas municipais, estaduais e particulares de Curitiba, como da região metropolitana.
Cada um destes grupos de crianças e jovens é conduzido por um técnico da equipe de educação ambiental a observar dioramas (exemplos da natureza, em apresentação tridimensional), animais taxidermizados e plantas desidratadas, que compõem os principais ambientes brasileiros representados no Paraná. Esta é a exposição interna: ‘Ecossistemas Brasileiros’.
Inaugurado em 1995, o espaço trata de algumas das formações vegetais mais representativas encontradas em nosso país, como Floresta com Araucária, Floresta Tropical, Cerrado, Banhado e Ambiente Marinho. Tem ainda vitrines que tratam de temas variados como “Vetores de Zoonoses Urbanas”, “Fauna Paranaense Ameaçada de Extinção” e “Aves de Rapina”.
É mostrada a extraordinária diversidade de vida existente em cada um daqueles ecossistemas, para permitir a observação das características de adaptação de cada ser vivo ao ambiente em que ele se encontra.
Fauna: Periquito-rico, grimpeirinho, arredio-oliváceo, canário-da-terra, pássaro-preto, carcará, gavião-carijó, coruja-orelhuda, corujinha-do-mato, jacuaçu, morcego, gambá-de-orelha-branca, gambá-de-orelha-preta e cutia.*
Flora: Pitangueira, guabiroba, araçá; várias espécies de canelas, dentre elas imbuia (a mais importante), e o pinheiro araucária (a árvore-símbolo do Paraná).
Equipamentos: Exposições ‘Ecossistemas Brasileiros’ (interna) e ‘Caminho das Araucárias’ (externa), coleções zoológicas (acervo), laboratórios de pesquisas, biblioteca, bosque, praça, sanitários, estacionamento.
Recomendações sanitárias: Use álcool em gel para higienização frequente das mãos. Leve o seu recipiente com água. Recomendado o uso de máscara, mesmo ao ar livre, caso apresente sintomas de doença respiratória, como febre, coriza, tosse.
* Estas e outras centenas de espécies, inclusive as ameaçadas de extinção, fazem parte da lista oficial da fauna de Curitiba. Elaborada pela equipe do Museu, foi divulgada pelo Decreto Municipal n.º 1082/2022 e é disponibilizada em formato de livro (impresso e digital): Inventário da Fauna de Curitiba 2023, a partir de 5/6, Dia Mundial do Meio Ambiente. CLIQUE AQUI PARA FAZER O DOWNLOAD DA PUBLICAÇÃO.
Com um respeitável acervo, que reúne até centenárias coleções científicas de insetos, peixes, ectoparisatas, mamíferos, répteis e anfíbios, e invertebrados (não insetos), o Museu de História Natural Capão da Imbuia é reconhecido nacionalmente pela qualidade do seu trabalho na área da pesquisa zoológica, abrangendo diferentes grupos de animais.
Suas coleções são de interesse de pesquisadores brasileiros e estrangeiros, tanto para consulta de dados e revisões dos organismos vivos, como para depósito de material zoológico, proveniente de atividades científicas, O Museu também trabalha no estudo das espécies ameaçadas de extinção e no cadastramento dos elementos que compõem o ecossistema urbano de Curitiba, tanto terrestre quanto aquático.
Voltado aos cuidados para que milhares de lotes de exemplares da fauna, que testemunham especialmente a biodiversidade paranaense, mantenham sua integridade ao longo dos anos, conta com um corpo técnico de grande qualificação.
O seu acervo está tombado como Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná. Alguns números:
Aves – A coleção ornitológica tem 5.933 exemplares taxidermizados, carcaças e vísceras em líquido (álcool).
Ectoparasitos – Catalogados 2.073 exemplares de carrapatos, 8.671 exemplares de pulgas, moscas, coleópteros e piolhos.
Insetos – A coleção entomológica tem quase 70.000 exemplares, a grande maioria paranaenses.
Invertebrados (não insetos) – A coleção conta com 12.552 lotes (a maioria em álcool)
Mamíferos – A coleção de animais tem 7.000 exemplares (animais taxidemizados, esqueletos completos ou parciais, crânios, carcaças, vísceras)
Peixes – A coleção ictiológica é integrada por quase 50 mil exemplares conservados em álcool.
Répteis e anfíbios – O acervo herpetológico é formado por 18 mil répteis, mais de 90% serpentes, e cerca de 12 mil anfíbios, a maior parte anuros.
A origem do Museu de História Natural do Capão da Imbuia está relacionada com a história do Museu Paranaense. O projeto de fundação do Museu Paranaense, elaborado em 1874, foi concebido por duas personalidades destacadas do cenário intelectual de Curitiba: o desembargador Agostinho Ermelino de Leão (1834-1901) e o médico José Cândido Murici (1827-1879).
No dia 14 de agosto de 1963, o Instituto de História Natural – IHN, após quase uma década de atuação, passou a ser chamado de Instituto de Defesa do Patrimônio Natural – IDPN, por força do Decreto Estadual n° 12.603. Também ganhou sede própria, no (desde então) chamado Bosque do Capão da Imbuia, onde permanece.
Vinculado ao Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna, além de fonte de estudos e formação de recursos humanos especializados, para desenvolvimento da área biológica e novas tecnologias, o Museu de História Natural é um rico campo para Educação Ambiental. Seu setor expositivo está aberto à visitação de turmas de estudantes, tanto de escolas municipais, estaduais e particulares de Curitiba, como da região metropolitana.
Cada um destes grupos de crianças e jovens é conduzido por um técnico da equipe de educação ambiental a observar dioramas (exemplos da natureza, em apresentação tridimensional), animais taxidermizados e plantas desidratadas, que compõem os principais ambientes brasileiros representados no Paraná. Esta é a exposição interna: ‘Ecossistemas Brasileiros’.
Inaugurado em 1995, o espaço trata de algumas das formações vegetais mais representativas encontradas em nosso país, como Floresta com Araucária, Floresta Tropical, Cerrado, Banhado e Ambiente Marinho. Tem ainda vitrines que tratam de temas variados como “Vetores de Zoonoses Urbanas”, “Fauna Paranaense Ameaçada de Extinção” e “Aves de Rapina”.
É mostrada a extraordinária diversidade de vida existente em cada um daqueles ecossistemas, para permitir a observação das características de adaptação de cada ser vivo ao ambiente em que ele se encontra.