O Paraná na produção da vacina Butanvac
Há alguns anos ovos embrionados são usados como matéria-prima de vacinas animal e humana. O Butantan, por exemplo, produz vacina contra a Influenza utilizando-se desses ovos.
As granjas que fornecem embriões para a produção de vacinas são exclusivas. E, nesse momento em que o Instituto anuncia a produção da primeira vacina nacional contra o covid-19, também com a utilização de ovos embrionados, o destaque fica por conta de dois dos grandes fornecedores. São do Paraná, um com sede em Cascavel, a Globoaves e outro com sede em Dois Vizinhos, a Pluma Agroavicola.
A Pluma Agroavícola nasceu em 1999. No Face da empresa, está escrito: “é com orgulho que o Grupo Pluma ajuda a pesquisa e o desenvolvimento científico brasileiro ao fornecer os ovos para a produção da primeira vacina 100% brasileira contra o novo coronavírus, a Butanvac. Para nós, é um grande privilégio poder contribuir com a saúde da nação”.
Já a Globoaves foi fundada em 1985. Está no site da empresa: “A Globobiotech, braço biotecnológico da Globoaves, de Cascavel, empresa referência mundial em biotecnologia e sanidade animal, será responsável pelo fornecimento de ovos embrionados, insumo necessário para fazer frente a essa devastadora doença. A Globoaves – que nesta sexta-feira completa 36 anos de fundação, já contribui para a imunização dos brasileiros há 14 anos, fornecendo o mesmo insumo para a produção de vacinas contra a gripe (influenza)”.
