Perigo! Se as instalações de gás forem mal feitas

Perigo! Se as instalações de gás forem mal feitas

(artigo de Henrique Cesar Salvador, da GLP Central, com experiência de 25 anos no mercado de montagem e assistência técnica em redes de gás canalizado)

Recentemente foi noticiada uma explosão por vazamento de gás na cidade de Rosário, na Argentina, deixando um saldo de oito mortos e 10 desaparecidos. Há 22 anos no mercado de montagem e assistência técnica em rede de gás canalizado, observamos uma situação crítica e perigosa nas regiões de Florianópolis, Joinville, Blumenau e Balneário Camboriú, que se deve à falta de manutenção nas redes (tubos), nos quadro de medidores e centrais de GLP.

Além da utilização de equipamentos, materiais e profissionais despreparados para executarem as montagens de acordo com as normas de centrais prediais e de instalações internas. Hoje em Santa Catarina existem diversas empresas sem profissionais habilitados, registrados como responsáveis pelas instalações de GLP _ o que aumenta os riscos de possíveis acidentes no manuseio do gás canalizado, podendo inclusive ocorrerem acidentes graves como o da Argentina, e outro ocorrido no Rio de Janeiro.

Recentemente, enviamos ao CREA-SC um projeto, que foi analisado na Câmara de Estudos Industriais, que trata de proporcionar a comunidade catarinense maior segurança em relação ao manuseio de um produto tão perigoso, e utilizado no dia a dia da população. Achamos necessário dar a mesma responsabilidade e assistência, tal como nos elevadores dos edifícios residenciais, onde cada condomínio possui uma ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) recolhida anualmente pela empresa fabricante.
Portanto os testes de estanqueidade para a segurança das instalações das redes de gás deveriam ser realizados também anualmente, em todos os segmentos (residencial, comercial, industrial) onde há gás canalizado.

Nosso Corpo de Bombeiros deve ser elogiado pela sua postura e comprometimento com as NBRs, porém observamos a aceitação de Laudos de Testes de Estanqueidade, assinados por proprietários da empresa e não por um profissional habilitado pelo CREA-SC para tal função. Penso que CREA-SC e Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, além de possuírem parceria saudável, também deveriam cobrar maior rigor e profissionalismo neste segmento profissional.

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