Piên chega aos 58 anos com importantes indústrias
Os parabéns a uma cidade e seus habitantes devem ser dirigidos no próximo 1 de outubro a Piên e pienenses. O município estará comemorando 59 anos de emancipação de Rio Negro, instalado no dia 1 de novembro de 1961. A comunidade viveu dias de tensão e intranqüilidade com os falecimentos do prefeito eleito, Loir Dreveck e do vice Livino Tureck. Foi preciso uma nova eleição, suplementar, para escolher o novo mandatário municipal – e o escolhido foi João Osmar Mendes, mais conhecido como Joâo Padeiro.
O parque industrial abriga grandes empresas como a Arauco (painéis em madeira) e a Famossul (portas, batentes, alizares e rodapés para a construção civil). Mas outras empresas geram empregos e rendas, como a Dishey (potes e casquinhas de sorvete), Glass House (lapidação de vidros e espelhos), Kitelhas (telhas e boninas e perfis metálicos), Móveis 3 Irmãos, e outras.
Produção agrícola
Piên, pelos dados divulgados pelo Ipardes, planta soja em 4.000 hectares, fumo em 4.200, milho em 1.800, feijão em 560, trigo em 150. Na cultura permanente, o destaque é a erva-mate. São importantes também as criações de frango, bovinos, suínos, eqüinos e ovinos. Leite e ovos tem expressivas produções.
Atrações
Piên, proporcionalmente, é uma cidade que mais oferece atrações para quem a visita. Tem a estrutura do Piazito Park Hotel, em meio a natureza, com 4 tipos de apartamentos, piscinas, tobogãs, lagos, atividades recreativas para toda a família, restaurante, quadras de esporte. Tem o Recanto Tabaju, que reabre neste mês para nova temporada, com piscinas, churrasqueiras, pesque e pague, lanchonete
E tem a Casa Memorial, para se aprender um pouco sobre a história da região.
O nome “Piên” tem sua origem remetida a duas correntes: a primeira delas defende que o nome seria de origem indígena (Tupi-Guarani), cujo significado é coração; a outra defende que o nome se origina do “Piar” do Gavião, comum na região.
História
Texto da Prefeitura
De origem portuguesa, alguns componentes da família Vieira, radicados no Município de Morretes, no litoral paranaense, se dirigiram para o interior do Estado, em busca de um local para fixarem-se em definitivo. Saindo de Morretes, liderados por Antonio Vieira, encontraram a localidade de Tietê, onde permaneceram por algum tempo.
Reiniciando a caminhada, chegaram a uma localidade que, mais tarde, viria a se chamar Piên, pois as famílias desbravadoras dessas terras, quando ali chegaram, encontraram, na região, um grande número de gaviões, cujo piar lembrava a palavra que nomeou nosso Município. Isso ocorreu por volta de 1850, quando a região ainda era habitada por índios pacíficos Tupi-Guarani, fato este que levantou outra teoria sobre a origem do nome Piên: para o historiador Manuel Machuca, Piên significa coração na língua indígena Tupi-Guarani.
As primeiras fontes de renda desses pioneiros eram a erva-mate, o feijão e a farinha de milho, preparada em um monjolinho comunitário. Mais tarde, passaram a escoar sua produção de madeira, erva-mate e cereais via São Bento do Sul, estado de Santa Catarina.