Revolta de Porecatu, a luta pela terra em Porecatu, Guaraci, Centenário do Sul, Jaguapitã

Revolta de Porecatu, a luta pela terra em Porecatu, Guaraci, Centenário do Sul, Jaguapitã
Foto – página da revista O Cruzeiro da época

(da Redação)

O Paraná viveu um episódio histórico entre 1948 e 1951, que ficou conhecido como “Revolta de Porecatu”. Viviam na região pequenos proprietários, posseiros, trabalhadores e colonos, aproveitando que o Governo Vargas havia disponibilizado mais de 120 mil hectares de terras para serem colonizadas. Essas pessoas cultivavam café, feijão, arroz, e criavam porcos.

Grandes fazendeiros, porém, tiveram as atenções voltadas para a valorização daquelas terras vermelhas.

Assentados em pequenas glebas, os camponeses cultivavam café e outros produtos alimentícios além de criar porcos. Aos poucos, aquelas terras às margens do rio Paranapanema foram se valorizando, o que chamou a atenção fazendeiros.

Surgiram então os grandes grileiros, que passaram a expulsar os assentados. A violência imperou em cidades como Porecatu, Guaraci, Centenário do Sul e Jaguapitã.

O Partido Comunista propôs a luta armada e os posseiros invadiram fazendas, expulsando jagunços, detendo fazendeiros.

O então Governador Bento Munhoz da Rocha Neto mobilizou o Exército, a Força Pública e o Dops – Departamento de Ordem Política e Social – para impor a ordem. Para reduzir a tensão, foram assentadas 380 famílias em outros locais do Estado.

O Governador Bento Munhoz foi quem assinou, na ocasião, o primeiro decreto de desapropriação de terras para fins sociais do país.

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