São Jerônimo da Serra, do alto dos seus 152 anos

São Jerônimo da Serra, um campo aberto, inexplorado, para o turismo rural, tantas são suas atrações, comemora 152 anos de emancipação no dia 30 de setembro. A comunidade foi fundada em março de 1854, com a denominação de Aldeamento de São Tomás de Papanduva, com a finalidade de catequização dos índios Caingangues que habitavam a região. A direção do aldeamento, na ocasião, foi entregue ao sertanista Joaquim Francisco Lopes, substituído, em 1867, pelo Frei Luiz de Cemitile. No ano de 1870, para localizar uma imagem ofertada pelos jesuítas portugueses, construiu-se uma capela sob a invocação do santo católico, São Jerônimo. O aldeamento passou a ser conhecido na região, pelo nome de São Jerônimo, imagem essa que acabou desaparecendo, recentemente, no dia 2 de junho de 1988, no incêndio que ocorreu na então Igreja Matriz de São Jerônimo.

Com o trabalho desenvolvido pelos pioneiros, o Coronel Deolindo Corrêa de Mello, conseguiu em 1920, que São Jerônimo fosse levado à categoria de município, pela lei Estadual n. º 1918, de 23 de fevereiro daquele ano, desmembrando o distrito do município de Tibagi, ao qual pertencia, nomeando Coronel Deolindo, como o primeiro prefeito da História do município.

A 19 de abril de 1943, foi criada a comarca de São Jerônimo, instalada solenemente, na ocasião pelo Dr. Joaquim de Oliveira Sobrinho.

Mas, pouco tempo depois, São Jerônimo foi rebaixado à condição de distrito, então pertencente ao Município de Congonhinhas. Três anos depois, contudo, graças a um trabalho de suas lideranças, foi sancionada a Lei Estadual n. º 2, de 10 de outubro de 1947, restaurando autonomia de São Jerônimo como município, mas com a denominação de Araiporanga.

Na última divisão territorial de política do Estado do Paraná, acontecida em 1951, o município passou a denominar-se em definitivo como São Jerônimo da Serra.

Projeto da Klabin

A Klabin implanta em São Jerônimo da Serra o projeto Matas Sociais – Planejando Propriedades Sustentáveis. Representantes da grande empresa estiveram reunidos com o prefeito João Ricardo de Melo, secretários municipais de Educação, Agricultura, Meio Ambiente e o presidente da Câmara Municipal, para firmar parceria. O projeto já é desenvolvido com sucesso em Imbaú, Ortigueira, Telêmaco Borba e Reserva. Tem por objetivo o fortalecimento ambiental, social e econômico de pequenas e médias propriedades rurais.

O Matas Sociais auxilia o agricultor na adequação ambiental, legal e paisagística da propriedade, no planejamento e diversificação da produção, fortalecendo iniciativas de associativismo e cooperativismo e facilitando o acesso às novas oportunidades de mercado e de desenvolvimento regional.

Produção, atrações

São Jerônimo da Serra é um dos municípios cujo território é dos mais altos do Paraná, com 976 metros de altitude. Sua área, com 825.460 km2, produz especialmente soja (20.480 hectares), trigo (17.610) e café (1.104). Também são importantes as produções de aves, bovinos e leite.

As atrações que a simpática cidade oferece são muitas, à espera, como se disse, de um projeto turístico de maior alcance. São inúmeras quedas de água, sítios arqueológicos, cavernas de fácil acesso. As reservas indígenas e até a Escola indígena abrem espaço para o turismo, incluindo degustações de suas comidas, como caraguatá, guaraná e piché.

O Salto do Tigre, com 140 metros de altura, impressiona, bem como a cachoeira João Nogueira, com 136 metros. O rio Tibagi, que corta o município, oferece praias naturais. A cidade oferece hospedagens no Hotel Cruzeiro, Pousada da Serra e, no km 2 da antiga Estrada do Cerne, a pousada Caminho das Águas Mansas.

Outra boa atração urbana é o Museu Histórico da Serra.  

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