Unioeste: Bolsas de pesquisa movimentam economia da região
Além de gerar conhecimentos, desenvolvimento tecnológico e inovações para as regiões Oeste e Sudoeste do Paraná, as bolsas de pesquisa e pós-graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) contribuem também para a movimentação na economia das regiões que os cinco campi estão situados (Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Toledo).
Em 2021, as bolsas de pesquisa e pós-graduação de pesquisadores da Unioeste somaram R$ 14.770.573,00. Ao todo foram distribuídas 1.229 bolsas, dessas, 219 são de doutorado, atingindo R$ 5.781.600,00, 290 de mestrado, com a soma de valores de R$ 5.220.000,00, 182 de residências da área da saúde, que chagaram em R$ 657.373,00, 61 bolsas produtividade e pesquisa – CNPq, somando R$ 805.200,00, 2 de pesquisa e Inovação – CNPq, equivalendo R$ 26.400,00, e 475 de Iniciação Científica – PIBIC, totalizando R$ 2.280.000,00.
Gabriel Nardi Fraga é bolsista de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Química, no campus de Toledo. Para ele, a bolsa possibilitou se dedicar aos estudos e à pesquisa, além de possibilitar a participação em eventos e compra materiais. “A bolsa de mestrado concedida a mim pela CAPES é muito mais que uma forma de incentivo para continuar os estudos. Para mim, a bolsa é como um salário pois é dela que utilizo para pagar minhas contas como aluguel, luz, internet e alimentação, pois assim como eu muitos outros alunos de mestrado são de fora e estão morando longe de suas famílias. Esse dinheiro é uma forma para arcar com as despesas permitindo me manter estudando e desenvolvendo minhas pesquisas. Sem a bolsa muito provavelmente eu teria saído em busca de um emprego que teria feito eu desistir do mestrado”, comenta o mestrando.
Para o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola da Unioeste, Alex Paludo, bolsista MAI/DAI, a bolsa possibilita o fortalecimento das parcerias com empresas da região. “A minha bolsa é do projeto MAI/DAI, a bolsa em si permite que o aluno se sustente durante a duração do curso de pós graduação, já a parceria com empresas da região e o trabalho em conjunto, permite que o aluno entenda a dinâmica das empresas e comece a se inserir no mercado de trabalho”, aponta.
Quanto às bolsas de produtividade do CNPq, maior o número de bolsistas, maior é a chance de aprovação de projetos de pesquisa financiados por órgãos de fomento. Para o professor Samuel Nelson Melegari de Souza, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Energia na Agricultura e bolsista de produtividade nível 1A do CNPq, bolsa ajuda o pesquisador a se dedicar à pesquisa. “Por exemplo no caso da minha bolsa de produtividade de pesquisa, eu tenho uma taxa de bancada, então eu recebo a bolsa que é um auxílio mensal e com esse dinheiro eu posso comprar materiais de consumo e até equipamentos para manter a minha pesquisa”, destaca. Segundo a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Unioeste, Sanimar Busse, “as bolsas viabilizam a dedicação de alunos e docentes às atividades de pesquisa e potencializam a produção científica, tecnológica e de inovação. A abrangência das bolsas, contemplando alunos da Graduação, da Pós-Graduação e docentes amplia a formação de pesquisadores e a qualificação de recursos humanos nas diferentes áreas do conhecimento, impactando na economia e no desenvolvimento social das regiões oeste e sudoeste do Paraná”, explica.