Unioeste estimula criação de abelhas e produção de mel 

Unioeste estimula criação de abelhas e produção de mel 
FOTO – DIVULGAÇÃO

(UNIOESTE)

O campus de Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) recebeu o I Workshop Bee Day, evento que discute as pesquisas sobre a criação de abelhas e produção de mel nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O evento foi organizado pela Unioeste, pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR campus de Dois Vizinhos e de Toledo) e pela Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila).

Na ocasião os pesquisadores apresentaram seus grupos de pesquisa, as parcerias firmadas e as pesquisas que estão em desenvolvimento. Houve ainda uma roda de conversa entre os pesquisadores, os produtores e o Sebrae para troca de informações e pontos nos quais a Universidade pode contribuir para o crescimento do setor.

De acordo com o coordenador do evento, professor Cleber Antonio Lindino, o Workshop foi idealizado para criar uma rede de colaboração entre pesquisadores e produtores locais. “Nós entendemos que este foi um evento que ficou acima das expectativas, afinal, conseguimos ter um diálogo bastante grande com os produtores, com as associações e com as universidades presentes. E essas universidades trouxeram as informações que, muitas vezes, a gente não consegue obter de outra forma e houve uma discussão muito grande para atender à demanda da área da apicultura e da meliponicultora”, avalia Lindino.

A professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR – campus de Dois Vizinhos), Michele Potrich, afirma que há várias pesquisas sobre apicultura e meliponicultura espalhadas pelo Paraná e que este evento foi um dos mais produtivos de que já participou. “A gente pode integrar bastante toda parte de conhecimento que temos, da pesquisa e da extensão com as demandas que o setor apícola e meliponicultor tem. Então, várias demandas e problemas foram levantados aqui e a gente percebe que a academia tem várias soluções, várias pesquisas que buscam essas soluções e o que está faltando mesmo é integrar tudo isto em um objetivo comum”, disse a professora.

O gestor de projetos de agronegócio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Emerson Durso, explica que as pesquisas desenvolvidas dentro das Universidades contribuem com o setor produtivo. “A pesquisa da universidade dá muito respaldo e credibilidade para um trabalho que, posteriormente, será mais de extensão, mais prático. No caso que viemos apresentar, que é a Indicação Geográfica do Mel do Oeste, para conseguirmos esse reconhecimento do INPI [Instituto Nacional da Propriedade Industrial] as pesquisas da Unioeste foram essenciais. Eu diria que, sem essas pesquisas, nós não teríamos esse reconhecimento”, disse.

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