ABAM, 31 anos em defesa da mandiocultura
(da Redação)
Há 31 anos (foi fundada em 1991) está sediada em Paranavaí a ABAM – Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca. Está ali porque o Paraná é responsável por 70% da produção nacional de amido e Paranavaí é a cidade polo da maior região produtora de mandioca do Brasil para fins industriais.
A maioria das fecularias existentes atualmente no país situa-se no Noroeste e Oeste do Paraná. E, ainda, no sul do Mato Grosso do Sul, Oeste de São Paulo e interior de Santa Catarina.
A entidade nasceu com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico e econômico do setor. A entidade também tem como meta promover o espírito de cooperação e a união das agroindústrias do setor, com a troca permanente de informações que possam beneficiar toda a cadeia produtiva.
A ABAM defende o produto e produtores, incentivando, por exemplo, práticas preservacionistas de produção e o manejo adequado para evitar a contaminação das lavouras com pragas e doenças.
Recentemente, repudiou veementemente o Projeto de Lei encaminhado pelo Governo do Estado à Assembléia Legislativa autorizando o Poder Executivo a instituir o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Logística do Estado do Paraná – FDI/PR. Na prática, significando taxar a produção agropecuária, inclusive a mandioca.
Dizia a nota: “A ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca) repudia veementemente esta iniciativa, que foi tomada sem qualquer discussão com o setor e vai onerar toda a cadeia produtiva de mandioca do Paraná e solicita aos responsáveis que romovam um amplo debate sobre o tema. O Brasil e o Paraná precisam estender a mão ao agronegócio e não jogar obstáculos à sua frente”.