Abordagens às populações de rua para acolhimentos
(da Redação, com informe da Prefeitura de Castro)
O fenômeno dos moradores de rua alastra-se pelas cidades e é um problema social que afeta as comunidades. A degradação humana reflete-se nesses homens e mulheres (e até crianças) que perambulam pelas calçadas, praças, ruas.
As Prefeituras tem programas de recolhimento, mas os agentes sociais encontram dificuldades em fazer com que essas pessoas aceitem os abrigos.
Vejam o que acontece, por exemplo, em Castro (texto da Prefeitura de Castro):
“Desde a implantação da Unidade de Acolhimento Institucional Provisório à População de Rua em 2021, a Prefeitura, por meio do Serviço Especializado em Abordagem Social da Secretaria Municipal da Família e Desenvolvimento Social intensificou a abordagem às pessoas em situação de rua. Durante os períodos de baixa temperatura a abordagem é redobrada com a identificação deste público, ofertando acolhimento temporário, cobertores, marmitas e agasalhos.
A equipe monitora as áreas de maior concentração de pessoas, presta atendimento e encaminhamento para a Unidade de Acolhimento Institucional Provisório à População de Rua – Casa Pop, desde que o usuário concorde.
Para a assistente social do serviço, Adriana Halat Kugler, a abordagem humanizada é de grande importância para a construção de vínculo e promoção da garantia e defesa de direitos. “As pessoas têm o direito de ficar na rua se esta for a opção delas. Neste caso, quando a pessoa não aceita ir para a Casa Pop, a equipe continua monitorando, prestando atendimento e auxiliando o usuário na construção de alternativas para superação de suas vulnerabilidades e saída das ruas”, destacou.
Ela ressaltou ainda que o serviço oferece ambiente acolhedor, atendimento técnico, com empatia e digno para todos que aceitam ir para a unidade de acolhimento.
De janeiro até o momento, foram abordadas 317 pessoas em situação de rua e destas, 229 foram acolhidas na Casa Pop onde podem pernoitar, tomar banho, trocar de roupa, se alimentar e descansar”.
