Cambará à espera de solução para o fechamento da General Mills
(da Redação)
2023 começou com uma péssima notícia no Paraná. Em meio aos anúncios de chegadas de novas grandes indústrias no Estado, estava a do fechamento da unidade da multinacional General Mills (Yoki, Kitano, Häagen Dazs) em Cambará. Isso a partir de dezembro, com a queda de 6 milhões no orçamento municipal e 900 demissões de trabalhadores.
No Governo do Paraná foi formada uma força-tarefa para encontrar uma solução para a retomada da operação da empresa ou, então, atrair empresa do mesmo porte para a cidade e, assim, reequilibrar a situação. A Mills é a maior indústria da cidade de 26 mil habitantes.
“Vamos procurar os diretores da empresa para tentar mudar essa decisão. Faremos um esforço conjugado com nossos deputados para avaliarmos a possibilidade de criarmos atrativos para que a empresa permaneça aqui. E independente disso já vamos em busca de outras empresas para manter os trabalhos e para isso mostraremos os diferenciais de Cambará e do Paraná. Vamos fazer um esforço redobrado”, diz o vice- Governador Darci Piana.
Ricardo Barros afirma que técnicos da Invest Paraná, agência estatal responsável pela captação de investimentos, estão avaliando os custos logísticos que levaram a General Mills a decidir transferir a operação de Cambará, bem como alternativas caso a empresa realmente encerre as atividades. “Vamos nos esforçar para manter a operação dessa indústria em Cambará. Vamos tentar de alguma forma compensar esse custo logístico que eles alegaram na decisão. Se tivermos a ferramenta que permita essa compensação, talvez possamos solucionar a questão”, apontou.
