Castro: brilho no Natal, brilho cultivando o tropeirismo

Castro: brilho no Natal, brilho cultivando o tropeirismo
O fantástico quadro de Irineu Graciano Alves

(da Redação, com texto da Prefeitura de Castro)

O 2º Fantástico Natal de Castro embeleza a cidade com suas cores, luzes, brilhos. O encantamento toma conta dos castrenses.

Com certeza, não era assim no tempo dos tropeiros, quando as primeiras casas foram construídas.

Castro orgulha-se dessa fase do tropeirismo, que integra a sua História, mantendo inclusive um Museu do Tropeirismo.

Pois imagens daquela época e da história castrense, retratando a passagem dos tropeiros, está na tela de 2 metros e meio de comprimento por 1 metro e trinta de altura do artista Irineu Graciano Alves (“Castro Século XIX”) apresentada no dia 7 de dezembro.

Inspirada em fotografia do século XIX, reproduz a passagem de uma grande tropa pelo Vau do Iapó, mostrando a antiga ponte de madeira sobre o rio, características da indumentária dos tropeiros e detalhes da vida na época.

Irineu destaca que tem como referência mestres da pintura como Debret, Rugendas e Frans Post que retrataram a história do Brasil por meio da arte. “Me baseio nas técnicas e estilo de trabalho, retratando animais, cultura e paisagem”, explica.

O artista ressaltou ainda o resgate da história por meio da arte. “É um prazer estar envolvido neste trabalho de resgate das imagens do tropeirismo e da história de Castro. Agradeço a oportunidade em fazer parte deste projeto”, disse.

O presidente da Associação de Amigos do Museu do Tropeiro, José Carlos Ferreira, destacou a importância de se preservar a história. “O tropeirismo não pode morrer. Sempre haverá uma tropa”, disse.

A diretora do Museu do Tropeiro, Amélia Podolan Flugel, parabenizou o Executivo pela homenagem à história. “Nos sentimos engrandecidos em ter mais uma obra para mostrar a história, tradição e artistas”, disse.

Representando o prefeito Alvaro Telles, o secretário municipal de Governo, Cledson Soares da Silva, agradeceu a presença dos artistas, escritores, autoridades e funcionários, ressaltando o apoio de todos que o incentivaram a conhecer, amar e respeitar a história de Castro. Parabenizou ainda o artista. “Irineu sempre divulgou Castro e foi escolhido para fazer esta obra que tenho certeza, será uma das mais importantes porque representa o legado dos tropeiros. O prefeito Alvaro valoriza a arte e os artistas. Agradeço a todos que apoiam a causa do tropeirismo e que contribuem para manter viva a história”, disse.

O Fantástico Natal de Castro

Origem

O município de Castro deve sua origem e evolução ao movimento tropeiro que teve início no século dezoito com o tráfego de animais entre o Rio Grande do Sul e São Paulo.

O pouso do Iapó era passagem obrigatória das numerosas tropas e paragem para descanso, congregando nos arredores do Vau do Iapó, moradores, artesãos, trabalhadores e comerciantes, iniciando assim, o vilarejo que viria a se tornar a cidade de Castro.

A identidade cultural que resultou desse movimento tropeirista se perpetua até hoje no linguajar, nos costumes e na tradição do povo castrense. É de Castro o maior, mais antigo e mais completo museu do tropeiro do país, referência para estudiosos do tema de toda parte do Brasil e também do estrangeiro.

A obra do artista Irineu Graciano Alves retratando as origens de Castro homenageia os desbravadores, povoadores e todos que valorizam a história.

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