Cruzeiro do Oeste não esquece a geada, mas encontra caminhos para crescer

Cruzeiro do Oeste era um dos grandes produtores de café do Paraná, mas a geada negra que acabou com a cafeicultura paranaense foi o motivo para que o município perdesse cerca de 40 mil habitantes, que se mudaram para cidades maiores ou para outros Estados. A cidade, porém, encontra atualmente novas forças econômicas para crescer. Conforme dados atuais do Ipardes, são expressivas as produções de cana de açúcar (17.156 hectares), de mandioca (1.750), de milho (2.000), de soja (4.600), de laranja (1.103). São importantes as criações de aves, bovinos e suínos. A produção leiteira é destaque e a cidade é considerada a “Capital do Leite”.  A indústria Latco – Laticínios Cruzeiro do Oeste – tem importância nacional na produção de leite e derivados (queijos, manteiga, requeijão).

O município foi criado em 16 de agosto de 1952 e, portanto, está comemorando 67 anos.

Museu paleontológico

Há poucos dias, foi inaugurado o Museu Paleontológico, que tem atraído muitos visitantes da região e do Estado. Em Cruzeiro do Oeste viveram, há alguns milhões de anos, gigantescos répteis voadores. O sítio arqueológico local é importante desde os anos 70.Em 2014, 47 fósseis de pterossauros (répteis voadores pré-históricos) foram encontrados. Há pouco, grupos de estudo divulgaram a descoberta de fósseis que pertenceram ao primeiro dinossauro do Estado, a espécie inédita Vespersaurus paranaensis. No futuro, o Museu ganhará uma réplica dele, que viveu na região entre 60 e 90 milhões de anos, no período cretáceo.  Tinha cerca de ummetro e meio, era bípede, carnívoro.

Trabalho no campo, em Cruzeiro do Oeste
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