Exposição celebra 81 anos do Herbário de Itajaí 

Exposição celebra 81 anos do Herbário de Itajaí 
Instalações do Herbário – foto de Dales Hoeckesfeld

(UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI)

A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) apresenta, a partir desta quarta, 14, a exposição “Herbário Barbosa Rodrigues: 81 anos de história”. A mostra, que apresenta uma parte do acervo histórico do Herbário Barbosa Rodrigues (HBR), tem visitação gratuita e pode ser apreciada até o dia 2 de julho, no Itajaí Shopping. O HBR foi fundado pelo padre Raulino Reitz e reúne 70 mil espécimes de plantas, algas e fungos herborizados, em sua maioria da Mata Atlântica de Santa Catarina. O espaço, localizado em Itajaí, é um dos mais importantes para o estudo da flora no Estado e no Brasil e, recentemente, teve a tutela assumida pela Univali.

A exposição alusiva aos 81 anos do Herbário, reúne algumas das plantas que foram objetos de estudo, fotos históricas da equipe e do prédio, acervo de exsicatas e imagens das aquarelas do pintor Domingos Fossari – as mesmas que ilustram a edição Bromeliáceas, volume que integra a enciclopédia Flora Ilustrada Catarinense, idealizada e iniciada pelo fundador do HBR. “Além disso, na mostra o público também terá acesso a homenagens botânicas, que podem ser identificadas em nomes científicos de plantas, registrados em tributo aos fundadores do Herbário”, adianta o botânico do Herbário, Luís Adriano Funez.

Saiba mais sobre o HBR

O Herbário Barbosa Rodrigues (HBR), fundado em 1942, possui a maior e mais representativa coleção de plantas de Santa Catarina. A diversidade do acervo se deve às expedições que foram realizadas em todas as regiões do Estado, entre as décadas de 1940 e 1970. As atividades partiram do fundador, o padre e botânico Raulino Reitz, que recebeu apoio de outros cientistas do Brasil e do mundo.

“Muitos locais amostrados pela equipe do HBR já não existem mais, devido à grande onda de desmatamento que avançou pelo Estado nas últimas décadas. Portanto, as amostras alojadas neste Herbário, são as únicas referências de como foi a vegetação original dessas áreas, pois foram coletadas e catalogadas pela equipe num período anterior a sua devastação”, complementa Funez.

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