FECAM defende unificação de mandatos políticos com eleições somente em 2022
Prefeitos e prefeitas catarinenses defendem a unificação dos mandatos políticos com a realização de eleições gerais em 2022 e não eleição neste ano de 2020. Para os municipalistas, manter as eleições em outubro agora é insustentável. Eles defendem que, especialmente neste momento de pandemia do Coronavírus, não existe ambiente adequado para realizar um processo eleitoral. Além disso, por meio da Federação, destacam que alinhar as eleições junto com demais pleitos – presidente, governadores, deputados estaduais e federais e senadores -, traria economia e eficiência na gestão pública uma vez que a cada dois anos o país vive período de eleições.
A FECAM assinou carta junto à Confederação Nacional de Municípios (CNM) defendendo a unificação e elencando situações que justificam o pedido.
Outra ação foi uma reunião virtual com a bancada federal catarinenses realizada no mês de maio, quando os prefeitos e prefeitas reforçaram pedido de apoio dos deputados federais e senadores. Da reunião participaram os membros da diretoria da FECAM, executivos das associações de municípios, o coordenador e deputado federal, Daniel Freitas (PSL), vice-governadora Daniela Reinehr, senadores Dário Berger (MDB) e Jorginho Mello (PL), deputados Darci de Matos (PSD), Celso Maldaner (MDB), Geovânia de Sá (PSDB), Carmen Zanotto (Cidadania), Pedro Uczai (PT), Ricardo Guidi (PSD), Luiz Armando Schroeder Reis (PSL) e a deputada estadual, líder do Governo na Alesc, Ana Paula da Silva (PDT). Os deputados e senadores foram unânimes e concordaram com a posição da FECAM pela unificação. Mas alertaram que os gestores devem acompanhar a matéria também via Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
