Hortelã, na história do Oeste, de Fênix e do vale do Ivaí

Entre os anos 1960 a 1970 o Paraná foi importante produtor de hortelã. O Oeste estava sendo desbravado, as matas sendo cortadas e, no meio dos tocos, enquanto não se plantava outra coisa, era a hortelã que vingava. Marechal Candido Rondon, Toledo, Palotina, tiveram boas colheitas, que exigiam muita mão de obra. E, assim, as populações cresciam, inclusive com a vinda de nordestinos. Antes disso, Fênix, perto de Campo Mourão, chegou a ter extensas plantações – antes da chegada do soja, milho, arroz, feijão, trigo.

Como se disse, a hortelã exigia muita mão-de-obra, pois todo o processo era manual.  

Havia muitos problemas, como as ervas daninhas e a ferrugem.

Em meio as plantações, funcionavam os alambiques, para a produção do óleo de hortelã.

Tinha que haver muita lenha por perto, para acender a caldeira, que ficava fervendo durante longas horas. Mas isso não era um problema crucial, porque havia muita árvore tombada, muita madeira à disposição.

Hoje a popular menta está restrita, no Estado, ao vale do Ivaí.

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