Jataizinho chega aos 169 anos de fundação

Jataizinho chega aos 169 anos de fundação
Às margens do rio Tibagi, Jataizinho – DIVULGAÇÃO

(da Redação)

A histórica Jataizinho, berço da colonização do Norte do Paraná, vai comemorar 169 anos de fundação no dia 10 de outubro. Emancipado de Assaí, o município tem uma área territorial de 161 km2, está a 363 metros de altitude e pertence à Comarca de Ibiporã.

Fazendo margens com o rio Tibagi, foi por ali que passaram as estradas de rodagem e de ferro, em direção à região de Londrina – nos idos da colonização norte-paranaense.

Conforme dados do Ipardes, planta-se ali 8.200 hetares de soja, 5.035 de milho, 4.360 de trigo, além de outras culturas como laranja, tomate, café, noz.

HISTÓRIA (IBGE)

No ano de 1850, o Barão de Antonina, visando a descoberta dos Campos Paiquerê e a abertura de uma estrada comunicando os Campos Gerais com Mato Grosso, mandou abrir uma picada em direção ao Rio Tibagi, em ponto navegável, vindo este caminho a sair no Porto do Jataí.

O Barão de Antonina tratou de conseguir a fundação de uma Colônia Militar no ponto onde terminava a picada, tendo conseguido o seu intento pelo Decreto nº 751, de 2 de janeiro de 1851. Entretanto, somente a 10 de agosto de 1855, surgia a Colônia, sob o comando do Major reformado Tomas José Muniz.

Ao sertanista Joaquim Francisco Lopes coube a honra de ser o primeiro a se instalar na localidade, seguido de outros bravos companheiros. Depois de haver prestado valiosos serviços e essa Colônia Militar, Joaquim Francisco Lopes, deixando aí três filhos naturais, partiu em busca de novas terras, cumprindo sua rotineira e arrojada missão de desbravador de sertões, porém com frequentes retornos e missões a Jataí, onde era chamado ‘o Homem da Natureza’.

Em 1872, o povoado foi elevado à condição de Freguesia. Em 1932 passou a município, sendo extinto, no entanto, em 1938. Em 1943 passou a denominar-se Jataizinho e em 1947, voltou a figurar como município.

Jataí, do vocábulo indígena, é o nome dado a uma árvore. Designa, também, uma qualidade de abelha que tomou este nome pela predileção de se aninhar nesse tipo de árvore.

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