Laje de reação em ISI de Maringá amplia condições para projetos industriais

Laje de reação em ISI de Maringá amplia condições para projetos industriais
FOTO – DIVULGAÇÃO – FOTO DE GELSON BAMPI

(SISTEMA FIEP – IMPRENSA)

Desde o fim do ano passado, a sede do Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Estruturas (ISI-EE), de Maringá, no noroeste do Paraná, conta com uma laje de reação projetada para suportar cargas até 250 toneladas em ensaios mecânicos de alta capacidade. O objetivo é que o equipamento possa testar estruturas em escala real. Essa é a maior laje deste porte disponível no Paraná e uma das maiores do Brasil.

São mais de 24 toneladas de aço que fazem a sustentação de um sistema completo de ensaios mecânicos. Nessa laje de reação estão três pistões hidráulicos, denominados como atuadores, que realizam os testes. Uma vantagem desse equipamento do ISI de Maringá é que ele possui atuadores estáticos e dinâmicos, diferente da maioria dos equipamentos disponíveis no Brasil. “O principal diferencial é que podemos fazer ensaios de peças e elementos estruturais simulando seu uso e avaliando o ciclo de vida. A resistência à fadiga das peças serve para testar a durabilidade, o ciclo de vida de um produto e como vai se comportar ao longo do tempo”, explica Pietro Rafael Ferreira, especialista em Inovação do ISI.

Além da infraestrutura e equipamentos disponíveis, o local mantém profissionais capacitados para desenvolver projetos com excelência para a indústria nacional, beneficiando diferentes setores que necessitam de soluções em durabilidade de estruturas de grande porte. No setor automotivo, por exemplo, pode ser ensaiada toda a parte da suspensão (molas e afins) e até veículos inteiros, como caminhões.

Na construção civil peças e pré-moldados, lajes, vigas pilares e, no campo de infraestrutura, até partes de pontes. A indústria madeireira também pode contar com este equipamento para desenvolvimento de grandes peças, painéis, estruturas, vigas, pilares, madeira engenheirada e lajes em woodframe – sistema construtivo de madeira com placas estruturais resistentes a grandes cargas. Na siderurgia, este tipo de ensaio serve para avaliar ligas metálicas de aço.

No setor de energia, para testar pás eólicas. E no de óleo e gás, para verificar a resistência de peças e elementos usados na perfuração. Já no segmento de máquinas e equipamentos, implementos agrícolas como tratores, escavadeiras e colheitadeiras. E na atividade ferroviária, dormentes, trilhos e partes de estruturas em aço e madeira. “Ter uma estrutura como essa disponível no Brasil é um grande avanço e um diferencial competitivo para nossas indústrias”, completa Edric Putini, coordenador do instituto.

Credenciais

O ISI-EE é credenciado como uma unidade EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), na área de durabilidade de estruturas e materiais estruturais avançados. Este fator abre portas para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação com a utilização dos equipamentos disponíveis. “A utilização da laje por meio da prestação de serviços também pode ser realizada pelas empresas interessadas e suas necessidades são criteriosamente analisadas”, completa o pesquisador do instituto de Maringá, Ricardo Ritter de Souza Barnasky.

Hoje, a Laje de Reação do Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Estruturas está preparado para operação em diferentes configurações, com capacidade para ensaios de até 50, 100 e 150 toneladas, de acordo com a capacidade de cada atuador hidráulico. Os equipamentos instalados são versáteis e permitem a montagem dos ensaios de maneira personalizada, atendendo a necessidade de cada empresa. “Este é o coração do Instituto. A instalação e início das operações dos equipamentos da laje de reação colocam o ISI de Maringá na vanguarda do conhecimento, pesquisa e inovação”, completa Pietro Rafael Ferreira, pesquisador do Instituto.

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