Obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul entram na fase final

(ENGIE BRASIL ENERGIA)

As obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) chegaram em suas etapas finais. O projeto, que intercepta 27 cidades do Paraná com mais de duas mil torres e tem cerca de mil quilômetros de extensão, estará 100% operacional até o final de 2021. Garantindo distribuição de energia e contribuindo com a segurança energética do Paraná, o STGA energizará com qualidade a região Centro-Sul, a mais industrializada estado.

O STGA é um dos maiores projetos de linhas de transmissão em implantação hoje no Brasil, são 15 linhas de transmissão e 10 subestações, que conectam com os sistemas já existentes no Paraná, e que ajudará a distribuir, de uma forma melhor, a energia produzida principalmente em Itaipu, que hoje vai direcionada para São Paulo, e depois distribuída no Sistema Interligado Nacional (SIN). De acordo com o Diretor de Implantação do STGA, Paulo Muller, “neste momento em que o país está vivenciando a perspectiva de uma crise hídrica, termos sistemas de transmissão robustos, que possam suportar e distribuir energia, é de fundamental importância”.

A necessidade de implantar no Paraná um sistema como esse foi resultado de um estudo feito, em 2016, pela Empresa de Pesquisa Energética (PEE), liderado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME). O estudo indicou que, já em 2018, o estado teria dificuldades no setor energético, por causa de problemas de subtensão, baixa potência e também sobrecargas em subestações e linhas de transmissão da região. Por isso, o STGA é considerado um projeto de utilidade pública prioritário para o Sistema Elétrico Nacional e vem sendo implementado desde 2019. A ENGIE Brasil Energia foi vencedora do leilão de transmissão da ANEEL para executar o Sistema de Transmissão Gralha Azul, que garante também a concessão da área por 30 anos.

Neste momento, o projeto encontra-se na fase final. Em julho foram realizados os primeiros testes de energização, das Subestações de Ponta Grossa e São Mateus do Sul, além das linhas de Ponta Grossa, Teixeira Soares, Palmeira, São João do Triunfo e São Mateus do Sul.

Segundo o Coordenador de Operação e Manutenção do STGA, Eduardo Amorim, essa parte de energização é fundamental para garantir a segurança energética. “Nós fazemos vários testes para energização e nós temos a equipe 100% mobilizada em campo, com profissionais experientes e treinados. No dia a dia, nós temos várias rotinas, como as inspeções diárias, para verificar se algum equipamento tem alarme, se há a necessidade de intervir ou de realizar alguma programação. Nas nossas linhas, temos também as equipes contratadas que fazem a inspeção de áreas rotineiras. Pela ANEEL, nós temos que cumprir um cronograma anual de inspeção dessas linhas. Então as equipes de manutenção estão bem preparadas, com essa forma preventiva, garantir o abastecimento de energia na região”, finaliza Amorim.

Legado dos empreendimentos

Com conclusão prevista já para o segundo semestre de 2021, o STGA será um marco para o presente e deixará um legado para o futuro, por meio do estímulo ao desenvolvimento econômico e por proporcionar mais qualidade de vida para a população. Além de suprir as necessidades da população, da indústria e do agronegócio, atrairá novos empreendimentos e geração de emprego, agindo sempre com sustentabilidade e respeito ao meio ambiente.

Para Muller, a sustentabilidade, inclusive, é um dos pilares da ENGIE. “A sustentabilidade tem que ser olhada de uma forma multidisciplinar. Então a gente tem que estar olhando para as pessoas, mas também para as questões ambientais através da tecnologia que é um grande aliado nosso nessa questão da conservação ambiental, e também na questão de apoio às comunidades. Temos que estar próximo às pessoas e trabalhando todo mundo junto, pra que realmente todos ganhem com um empreendimento desse porte”, conclui o Diretor de Implantação do STGA.

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