Personagens folclóricos das ruas de cidades paranaenses

Personagens folclóricos das ruas de cidades paranaenses
Gilda – Reprodução

(da Redação)

Quase todas as cidades abrigam personagens folclóricos, que desfilam pelas ruas centrais com suas esquisitices ou loucuras.

No Paraná, duas são quase inesquecíveis. Em Curitiba, a travesti mendiga Gilda, que perambulava sempre pela rua XV e pedia algum dinheiro – “uma moeda ou um beijo”, ameaçava. Vestia-se de mulher, a boca quase sempre lambuzada de batom vermelho. Dizem que ele (ela) teria chegado à capital paranaense fugido de um circo. Hoje uma singela placa paira em sua homenagem na rua que o via todos os dias, até sua morte em 1983.

Em Londrina, tinha o Circuito, japonês que se chamava Toshiyuki Tsuda e vivia recortando figuras de papel com incrível habilidade com a técnica do kirigami. As crianças o adoravam e viviam pedindo as figuras que saiam. Andava por Londrina (e também Rolândia) entre 1950 e 1980. Faleceu em 1988. Circuito tinha um tique nervoso na cabeça, parecendo que tinha levado um choque. Daí o apelido.

Outras cidades também tem ou tiveram esses personagens. Em Tibagi, por exemplo, vivia o Nhô Orico que – incrível – foi um grande doador de sangue. Perambulava o dia todo pela cidade, as pessoas pagavam-lhe café com pão ou almoço.

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