Pitanga, no centro do Paraná, chega ao 76º aniversário

Considerada a “Capital do Centro do Paraná” (está ali o Monumento do Marco Geodésico), Pitanga comemora no dia 28 de janeiro o 76º aniversário de emancipação, fato ocorrido em 1 de janeiro de 1944, desmembrado de Guarapuava.

Com uma das grandes áreas territoriais entre os municípios paranaenses – 1.664 km2 -, Pitanga é um dos maiores produtores de soja e de leite do Estado. São 50.000 hectares plantados com soja, 13.600 com trigo, 3.300 com feijão, 2.600 com milho, 1.500 com erva-mate, além de outros produtos como cevada e triticale. As maiores criações, pela ordem, são de bovinos, galináceos, suínos, ovinos e caprinos. Como se disse, a produção leiteira é excepcional, como são expressivas também as de mel de abelha, ovos de galinha e casulos do bicho da seda.

O parque industrial sedia unidades das cooperativas Coamo e C-Vale. Empresas fabricam papel higiênico (e toalhas de papel, guardanapos, lençol hospitalar), móveis, madeiras, embalagens, confecções, metalurgia, mármores, alimentos.

As atrações oferecidas por Pitanga são inúmeras, a começar pela sua extensão territorial, que contemplam belas paisagens, cascatas, corredeiras. Tem a Paróquia Sant´Ana, padroeira, em estilo moderno e arrojado, o Parque do Lago, além do já citado Monumento do Marco Geodésico.

A grande festa promovida pela cidade é o Festcentro, com shows artísticos nacionais, rodeios, parque de diversões, feira do comércio, barracas típicas, apresentações culturais, praça de alimentação. Este ano, 2020, acontecerá de 18 a 21 de abril e terá no dia 18 Fernando e Sorocaba, no dia 19 Munhoz e Mariano, no dia 20 Conrado e Aleksandro e no dia 21 Luan Santana.

História

Texto da Prefeitura

Pitanga, nome de origem tupi, que significa o fruto da pitangueira.

O povoamento da Serra de Pitanga, como era chamada, decorreu de fatos isolados, levados a efeito por diversos grupos.

Os primeiros povoadores chegaram em 1847, eram estrangeiros. Os remanescentes da Colônia Teresa, fundada pelo Dr. João Maurício Faivre e mais noventa compatriotas, sob os auspícios da Imperatriz D. Teresa Cristina e paranaenses, paulistas, mineiros e gaúchos.
Os caminhos percorridos pelos primeiros povoadores foram também os mais diversos. Uns vieram pelo sul, isto é, por Guarapuava, outros por Cândido de Abreu, e ainda, houve aqueles que vieram pelo norte, por Campo Mourão, transpondo um sem número de obstáculos. E os motivos que os trouxeram, inúmeros. Os remanescentes da colônia francesa, trouxe-os às condições do clima da região e o malogro da experiência levada a efeito na Colônia Teresa. Alguns paulistas, as trágicas conseqüências da revolução federalista. E, aos demais a notícia de que, além de ser uma região inexplorada, era rica, se prestando suas terras a quaisquer culturas e a criação de animais. Dentre os primeiros povoadores, destacam-se os seguintes nomes: João Elias do Nascimento, Manoel Martiniano de Freitas, José Martins de Oliveira, João Luis Pereira, João Gonçalves Ernesto Tavares, Euclides Ribeiro de Almeida, José Paula de Freitas, Francisco Ignácio Vieira, Tomaz Ribeiro, Henrard e os Caillot.

Em 1914, chegaram em Pitanga os primeiros colonos. Procediam da localidade de Rio do Patos, Município de Prudentópolis: Albino Hey, Adão e José Schon, João Berger e Bernando Bassani. Em 1918, vieram as famílias de Frederico Repula, Miguel Hulek e Fernando Malko. Tomaz Ribeiro foi quem erigiu a primeira capela no povoado.

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