Quê tal um retiro espiritual numa de nossas abadias?

Nesses dias tenebrosos do covid-19, elas estão fechadas para visitações e celebrações, mas, com certeza, passada essa fase de agonia, muita gente gostaria de ter uma vivência espiritual mais elevada, em contato direto com a natureza. Talvez para agradecer a Deus por ter passado incólume do vírus ou para pedir-Lhe intercessão para dias melhores.

Estamos falando das abadias (antigos mosteiros), com suas vidas contemplativas, monásticas, dedicação total a Deus, equilíbrio entre solidão e vida em comum, oração e trabalho.

O Paraná tem duas, uma situada em Campo do Tenente, próximo de Rio Negro e outra em Ponta Grossa. A primeira tem o nome de Abadia Trapista Nossa Senhora do Novo Mundo e contatos podem ser feitos pelo email hospedariatrapista@gmail.com.

A segunda é a Abadia da Ressurreição, que está localizada no bairro Chapada, em Ponta Grossa, mas que, com o crescimento urbano, vai se mudar para o distrito rural de Itaiacoca. Já há uma área adquirida ali, maior do que a atual e projeta-se a construção da nova sede. Para contatos com a Ressurreição, tem o email hospedaria.mr@gmail.com e também o telefone (42) 3228-0043.

História

Texto da Abadia de Campo do Tenente

Os monges seguem as pegadas daqueles que, nos séculos passados, foram chamados por Deus à milícia espiritual no deserto. Como cidadãos do céu, tornam-se estranhos às coisas do mundo. Na solidão e no silêncio suspiram por aquela paz interior que gera a sabedoria. Renunciam-se a si mesmos a fim de seguirem o Cristo. Pela humildade e obediência lutam contra a soberba e a rebelião do pecado, e na simplicidade e no trabalho buscam aquela bem-aventurança prometida aos pobres. Com alegre hospitalidade, partilham com seus companheiros de peregrinação a paz que emana de Cristo. (Constituições OCSO, C. 3)

No século IV da era cristã os desertos da Síria e Egito viram afluir em grande número homens como Santo Antão e São Pacômio que, respondendo ao chamado de Cristo, deixaram a vida do mundo para se dedicarem a uma vida com Deus no deserto e na solidão, ali fundando os primeiros mosteiros da história cristã. Estes monges se tornaram conhecidos como os padres (ou pais) do deserto. Surgia, assim, uma nova sociedade à margem da antiga; comunidades de ascetas que, com o nome de lauras, sketes, coenobia, se tornariam, na solidão do deserto, o modelo da cidade vindoura, a Jerusalém Celeste.

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