São Carlos do Ivaí: terras para cana, soja e milho, argila para olarias e cerâmicas
APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO
As terras arenosas e férteis de São Carlos do Ivaí garantem boas safras agrícolas e também matéria-prima para cerâmicas e olarias. Por causa da argila abundante, não é a toa que estão funcionando no município mais de 20 olarias e 5 cerâmicas. A atividade de cerâmica vermelha, setor todo industrializado, garante muitos empregos e renda, especialmente para os menos favorecidos.
A cana tem um grande consumidor, que é a Coopcana, fundada em 22 de setembro de 1979 e moendo em cada safra 1.820.000 toneladas, produzindo 140 milhões de litros de álcool/ano (anidro, carburante e hidratado), além de 15 mil sacas de açúcar para exportação por dia. A empresa ainda produz energia elétrica utilizando-se da biomassa (bagaço da cana).
Conforme dados do Ipardes, o município, com área territorial de 225 km2, tem plantados 9.426 hectares de cana-de-açúcar, 4.000 de soja e 2.800 de milho, além de outras culturas como mandioca e laranja. As principais criações são de bovinos e galináceos.
O parque industrial sedia a Raudi (Totalmix), que produz bicarbonatos de sódio, amônio e potássio, além de fábricas de móveis, confecções, madeiras, metalurgia, redes esportivas e de proteção.
Tendo sido desbravado e crescido no lastro da cafeicultura, a localidade passou a ser distrito de Paranavaí e depois de Tamboara, conseguindo a emancipação política e administrativa no dia 24 de janeiro de 1956, com a instalação ocorrendo no dia 16 de dezembro do mesmo ano.
O padroeiro é São Carlos Borromeu.
O território é banhado pelas águas do rio Ivaí.
