Terra Roxa, a “Capital Nacional da Moda Bebê”

Banhada pelas águas do rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul, Terra Roxa é considerada, por lei federal, a “Capital da Moda Bebê”. O município está comemorando 58 anos de emancipação e vai festejar com a presença dos cantores Bruno e Marrone no dia 15 de dezembro, às 21 hs, na Praça da Matriz.

A emancipação ocorreu no dia 27 de novembro de 1961, desmembrada de Guaíra, mas a instalação oficial foi no dia 14 de dezembro .

Com uma área territorial de 800 km2, Terra Roxa, conforme o Ipardes, planta soja em 53.180 hectares, mandioca em 500, milho em 52.150, além de outras culturas como o trigo, café, uva. As maiores criações, pela ordem, são de galináceos, bovinos, suínos e ovinos.

Capital da Moda Bebê

As indústrias de confecções para bebês – mais de 40 – são responsáveis por mais de 30% de toda a Economia municipal. São gerados no setor quase 4 mil empregos. Algumas marcas são conhecidas nacionalmente, como Paraiso, Sonho Mágico, Baby Doces Momentos, Chik Chik, Bamboole Kids, Aconchego do Bebê, Amor Eterno, Bela Fase. A próxima exposição-feira Moda Bebê já tem data marcada: será de 11 a 13 de junho de 2020.

Limpeza do rio Paraná

Em mais uma ação da comunidade, foram retirados das ilhas do rio Paraná no dia 23 de novembro  cerca de 1,5 toneladas de lixo. Foi mais um Mutirão da Limpeza, a 7ª. edição do Rio+Limpo, que reúne entidades e voluntários.

Os participantes se reuniram na Associação dos Pescadores e realizaram a limpeza no arquipélago com embarcações.

O mutirão de limpeza é uma iniciativa da Itaipu Binacional, juntamente com o Coripa (Consórcio Intermunicipal para Conservação das Remanescentes do Rio Paraná e Áreas de Influência), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Parque Nacional de Ilha Grande e Prefeitura de Terra Roxa.

A ação contou com a participação do prefeito Altair Donizete de Pádua, secretária de Meio Ambiente, Dilma Merencio, secretário de Transportes Gean Ranghetti, vereador Ademir Marsari, servidores municipais e das instituições parceiras e voluntários, totalizando 30 participantes e quatro embarcações.

Atrações

Além do rio Paraná com suas ilhas, que permitem pescarias, natação, lazer, Terra Roxa tem outras atrações, a começar por uma bela – e rentável – compra de roupa de bebê diretamente das fábricas.

Associação Náutica e Recreativa dos Pescadores de Terra Roxa

Área arborizada disponibiliza espaços para acampamento rústico com capacidade para 40 barracas, alguns pontos de luz, sanitários, churrasqueiras, bar, rampa de acesso para o rio Paraná, centro de eventos com capacidade para 300 pessoas, e uma pequena gruta com a imagem de Nossa Senhora dos Navegantes. No local há ainda a possibilidade de passeios de barco. Localiza-se às margens do Rio Paraná, acesso não pavimentado, através das Rodovias PR 364 e BR 272, próximo a Mineração Maracaju, a 25 km da sede do município.

Ciudad Real del Guayrá

Localizada na confluência dos rios Piquiri e Paraná, foi a segunda vila espanhola estabelecida em território paranaense, fundada em 1557 pelo Capitão Ruy Dias de Melgarejo e destruída pelos bandeirantes em 1631. Os vestígios da cidade encontram-se em uma área de 121 hectares, não disponível ao acesso público.

Trilha Ecológica na Fazenda Açu

Área em mata virgem com trilhas para caminhadas, no local pode-se observar animais como macacos, pacas, capivaras, e aves. Visitas com agendamento. Informações com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

A Ciudad Real del Guayrá foi fundada em 1556. Com as florestas fechadas, a região do Guayrá, no início dos anos 1600, tinha se tornado um lugar de refúgio para os índios Guaranis, que fugiam dos comerciantes de escravos. Entre 1622 e 1628 os jesuítas fundaram onze reduções no Guayrá.

Ciudad del Guayra

Em seu portal Memória Brasileira, o jornalista José Wille escreve sobre a antiga redução jesuítica:

“A partir de 1627 começaram os ataques bandeirantes em busca de indios fora das reduções. E a partir de 1629 os bandeirantes começaram a atacar também as reduções do Guayrá.

Em 1631, conduzidos pelo padre Antonio Ruiz de Montoya,  aconteceu o “Êxodo Guairenho”, onde cerca de 12 mil indígenas em 700 barcos fugiram rio abaixo pelo Paranapanema e, em seguida, pelo Paraná. Mas apenas 4.000 Guaranis conseguiram escapar.

Os Bandeirantes atacaram em 1631 e 1632 a Ciudad Real Guayrá, e as demais reduções. Finalmente, em 1638, a Ciudad Real Guayrá foi arrasada, terminando com o domínio espanhol no Guayrá.

Em 1750, o Tratado de Madri estabeleceu os limites entre Espanha e Portugal, abolindo a linha do Tratado de Tordesilhas e  reconhecendo o território de Guayrá como Português.

Guaira (em castelhano Guayrá) foi uma grande região geográfica onde hoje está o Paraná. E fazia parte do Império Espanhol, como um território originalmente pertencente ao governo do Rio da Prata e Paraguai. A palavra Guairá vem de um cacique da região, chamado Guayrá ou Guayracá. Também recebeu o nome “La Piñería” (espanhol para o pinheiral), porque grande parte da terra era coberta com o “Pinheiro do Paraná” (Araucaria angustifolia).

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