Vamos usar bonés feitos em Apucarana?
APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO
Apucarana é a maior fabricante de bonés do Brasil, tanto que ostenta o título (oficialmente) de “Capital dos Bonés”. O setor, nesses dias de calamidade com o coronavírus, está paralizado, mas tem esperanças de que, passada essa pandemia, o consumo pelo produto prossiga. A cidade produz cerca de 4 milhões de unidades todos os meses, gerando aproximadamente 10 mil empregos diretos e outro tanto indiretos. Quer dizer: a atividade é muito importante para o desenvolvimento econômico e social do município.
Todos os anos, no dia 31 de janeiro, é comemorado na cidade o “Dia do Boné” e a primeira fábrica começou ali em 1974 de maneira artesanal produzindo bandanas e tiaras. Na entrada de Apucarana, está o monumento ao boné, o Bonezão.
O setor, além dos bonés, produz outros itens associados, como bandanas, bolsas, porta cd e camisetas. E, para que isso seja produzido, ativa-se uma cadeia produtiva formada por fabricantes de tecidos, materiais plásticos (para as abas), costura, máquinas e equipamentos, aviamentos, bordados, serigrafia, embalagens, logística.
Desde 2002 funciona o Arranjo Produtivo de Bonés – APL Bonés – e um sindicato, o Sivale, estimula e organiza as atividades. Um grande parceiro é o Sebrae.
Bonés, é bom que se diga, fazem a cabeça dos homens e de muitas mulheres também. Protege do sol, faz parte de um estilo esportivo e jovial, esconde o cabelo (ou a careca).
São diversos os tipos: aba larga, aba curta, aba reta, trucker, snaphack, baseball hats, panel, pólo hat, dad hat.