3 cidades em festa: Santa Lúcia, Nova Santa Bárbara e Alto Paraíso
(da Redação)
Alto Paraíso
A origem da ocupação do território do município de Vila Alta se deve à expansão cafeeira do Norte Paranaense. Foi por volta de 1960 que a Companhia Brasileira de Imigração e Colonização promoveu a colonização da Gleba Vila Alta. A base econômica inicial dividia-se entre o extrativismo madeireiro e a cultura do café, que caracterizaram um período de abundância e riqueza. Paulatinamente, com o declínio destas atividades, surgiu e desenvolveu-se a pecuária bovina.
O atual município foi criado através da Lei Estadual 9 242, de 9 de maio de 1990, que o desmembrou do município de Umuarama, com o nome de Vila Alta, alterado posteriormente para o topônimo atual através da Lei Estadual 14 349, de 2004.
Tem uma área territorial de 1.045 km2 e está a 393 metros de altitude. Planta mandioca em 2.550 hectares, soja em 710, além de milho, melancia, café, uva. A produção leiteira é expressiva.
Santa Lúcia
Os primeiros colonos, oriundos do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, aqui chegaram atraídos pelas boas terras agrícolas, com o intuito de plantar, fundaram uma vida com a força do trabalho voltado exclusivamente para a agricultura.
Dinarte Thibes, morador de Campos Novos, Santa Catarina, em 26 de dezembro de 1960 veio ao Sudoeste do Paraná, trazer em seu caminhão os pertences de uma família em mudanças para a localidade de Jacutinga. Através de informações de algumas pessoas, foi conhecer as terras da localidade Santa Lúcia, gostou e trocou o seu caminhão por 150 alqueires, em 1º de janeiro de 1961.
A família Thibes, partiu em 19 de agosto de 1961 de Campos Novos, para Marmelândia, na época Município de Realeza. Em meados de 1962, Dinarte Thibes construiu uma residência em Aparecida do Oeste, Município de Capitão Leônidas Marques, levando sua família para Santa Lúcia somente no ano seguinte, 1963, quando as condições já eram um pouco melhores.
Santa Lúcia foi desmembrado de Capitão Leônidas Marques, tem uma área de 129 km2 e está a 421 metros de altitude. Planta-se ali 4.203 hectares de soja, 3.450 de milho, 910 de trigo, além de feijão, mandioca, banana, uva, laranja, com produções muito boas de leite e ovos de galinha.
Nova Santa Bárbara
A partir de 1940, a gleba conhecida como Água do Sabiá começa a sofrer desmatamentos para abertura da Estrada Estadual do Cerne. Era constituída de aproximadamente 16 mil alqueires e a maior parte havia sido adquirida pela família Couto de Camargo. Emídio Couto de Camargo recebeu parte das terras como herança deixada por seu pai. O local era excelente para descanso de safristas de porcos e surgiram os primeiros estabelecimentos de apoio aos tropeiros.
Em 30 de janeiro de 1963, por meio da Lei Estadual nº 05, o patrimônio de Santa Bárbara foi elevado a categoria de Distrito Administrativo, pertencente ao município de Santa Cecília do Pavão, e, finalmente, em 9 de maio de 1990, foi criado o município com a denominação de Nova Santa Bárbara, através da Lei Estadual nº 9.241, sancionada pelo governador Álvaro Fernandes Dias.
A área territorial é das menores entre os municípios paranaenses: 80 km2. Está a 734 metros de altitude e pertence à Comarca de São Jerônimo da Serra. Os agricultores plantam 4.570 hectares de soja, 3.920 de trigo, além de milho, tomate, laranja, goiaba, cana-de-açúcar, café, feijão.
