A bela e histórica Antonina comemora 162 anos

Onde tem o melhor carnaval do Paraná? Onde o Festival de Inverno? Onde a famosa bala de banana? Pois é: é ela, Antonina, uma das mais atraentes cidades paranaenses,  que chega aos 305 anos de fundação , fato ocorrido no dia 12 de setembro de 1714,mas comemorado anualmente a 6 de novembro. Neste ano, para marcar a data, a Prefeitura promoverá a 4ª. Volta ao Morro Brinquedo, numa distância de 5 km. Será no dia 8 de novembro, com largada às 8h30 para todos os atletas (masculinos e femininos) próximo ao escritório da Copel. Haverá troféus ao 1º e 5º geral (ambos os sexos e diferentes faixas etárias), ao atleta de maior idade, às equipes com o maior número de corredores.

Uma das  cidades mais antigas do Paraná, tem histórias a perder de vista. Conforme texto da Prefeitura, já foram encontrados vestígios de ocupação nos sambaquis e de ocupação de índios carijós muito antes de sua “efetiva” ocupação. Para se ter uma ideia, seus primeiros povoadores são de 1648. São eles: Antonio de Leão, Pedro Uzeda e Manoel Duarte. O trio ganhou essas terras – que na época eram chamadas de Guarapirocaba – do sesmeiro Gabriel de Lara – o Capitão Povoador.

Em 1712 outro personagem importante para a história entra em cena: o Manoel do Valle Porto, que se estabeleceu no Morro da Graciosa após também receber uma sesmaria.

Atrativos

São muitas as atrações capelistas. Tem o Bairro Alto, com seus rios, cachoeiras e densa vegetação, que se afirma como nova área de lazer e caminhadas ecológicas, não só pelo apelo natural, mas pelo interesse histórico.

Tem o prédio da Estação Ferroviária, exemplo vivo da fase áurea da erva-mate, quando Antonina era o 4º porto brasileiro

A Filarmônica Antoninense, fundada a 30 de agosto de 1975, está incorporada ao folclore da cidade.

A Fonte da Carioca, tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Paraná em 1969, foi o único meio de abastecimento de água da cidade, desde 1867 até o final da década de 30.

A Igreja Bom Jesus do Saivá é monumento histórico do século XVIII, construção iniciada entre os anos de 1789 e 1817.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar está no ponto mais alto da cidade, de onde se descortinam a baía, montanhas e parte de Paranaguá. Nossa Senhora do Pilar é a padroeira do município.

Monumento histórico do século XVIII, teve sua construção iniciada provavelmente entre os anos de 1789 e 1817.

A Igreja São Benedito, de construção secular, tem características coloniais que foram alteradas sem serem seguidas normas de restauração.

O Pico do Paraná, na divisa entre Antonina e Campina Grande do Sul, possui 1962 metros, sendo o ponto mais alto do sul brasileiro.

A Ponta da Pita é uma formação rochosa dentro da baía, sendo um agradável local de lazer, ideal para banhos, pescarias e piqueniques.

A Ponta do Félix foi construída no ponto mais calmo e isolado da região. O entroncamento de quase 500 metros tem no local funcionando os terminais portuários da Ponta do Félix.

O Porto Barão de Teffé chegou a ser o 4º do Brasil e atualmente é terminal especializado em fertilizantes.

A Praça Coronel Macedo é o mais bonito logradouro da cidade.

A Praça Romildo Gonçalves Pereira – Feira Mar – , onde está o Mercado Público, é um belo recanto de onde se descortina a baia antoninense.

A Prainha tem cerca de 200 metros de comprimento e 10 de largura na baía, possuindo águas claras e rasas, vegetação rasteira e elevações junto ao mar.

O rio do Nunes possui 10 m de largura e seu leito é revestido de pedregulhos e água límpida. Tem área gramada , sendo agradável praia fluvial, com estrutura para receber pessoas.

A Prefeitura Municipal está num  prédio de aspecto centenário, mas que data de 1914.

O Theatro Municipal foi construído na segunda metade do século XIX, com área construída de 630 m2.

Rafting

Descida em bote inflável pelas corredeiras do Rio Cachoeira, com percurso de aproximadamente 3 km, onde se podem apreciar as belezas naturais, principalmente o Pico do Paraná, o mais alto do sul do Brasil.

Festival de inverno

Com quase 3 décadas de realização anual e ininterrupta,  o Festival de Inverno da UFPR foi idealizado como uma proposta de espaço alternativo de aprendizagem, prática, reflexão crítica, apreciação e produção artístico-cultural, numa verdadeira articulação entre ensino, pesquisa e extensão. No contexto da cidade, buscam-se formas diferenciadas de socializar o conhecimento artístico em ambientes diferentes do acadêmico, num processo de integração com os mais variados segmentos da sociedade. O Festival de Inverno da UFPR se constitui hoje como um dos eventos culturais mais reconhecidos no País, e sempre com a presença de grandes valores do cenário artístico nacional. Neste ano foi realizada a 29ª. edição, de 18 a 21 de Julho.

Armazem Macedo

Durante muitos anos as ruínas do antigo Armazem Macedo serviram de moldura para fotos da baía de Antonina, mas não havia pessoa que imaginasse o local restaurado. Pois agora, com recursos federais, o IPHAN executa essas obras, que deverão ser inauguradas ainda este ano ou no começo de 2020. Há poucos dias, realizou-se ali o Festival de Música do Armazem Macedo, muito concorrido. A obra prevê espaços expositivos, auditório e biblioteca, além de áreas para lojas, além de deques de madeira e de um novo trapiche.

Carnaval

O Carnaval de Antonina é um dos mais conhecidos do Paraná atualmente. Oficialmente, reconhece-se o bloco Boi do Norte, fundado em 1920, como o primeiro da cidade, mas a tradição oral diz que o Carnaval local seria mais antigo que isso. Sua tônica são os desfiles de escolas de samba, onde participam atualmente 6 agremiações. Além disso, há também inúmeros bailes públicos, concursos de fantasias e blocos carnavalescos.

Balas de banana

Conhecidas praticamente em todo o Brasil, as balas de banana de Antonina começaram a ser fabricadas em 1986. É como um ícone da cidade, lembrança que todo mundo leva.

A.A. 29 de Maio

Neste ano ocorreu o centenário da A.A. 29 de Maio, uma agremiação que faz parte da história capelista. Fruto dos áureos tempos da cidade, mantinha uma equipe de futebol forte, que atraia muitos torcedores ao estádio. A Associação continua no mesmo lugar de 100 anos atrás, mas sem as arquibancadas e sua antiga sede cheia de troféus.

Trem para Antonina

Há alguns anos os trens que saiam de Curitiba, passavam por Morretes e chegavam a Antonina, deixaram de fazer esse último percurso. A cidade sente muito a falta desse transporte, que atraía muitos turistas. Agora, o governador Ratinho Júnior tenta uma negociação com a concessionária Rumo para que os trilhos voltem a beneficiar a tradicional cidade.

Produção

Segundo o Ipardes, Antonina produz arroz em 121 hectares, mandioca em 92, banana em 243 e palmito em 370, tendo ainda criações de búfalos e frangos.

Festa de N. s. do Pilar

Uma das maiores festas religiosas do Paraná acontece anualmente em agosto, em Antonina. É a dedicada a Nossa Senhora do Pilar, padroeira do município. A movimentação é intensa nesse dia. A festa é das mais antigas do Brasil, tendo ocorrido neste ano a 307ª. edição.

Outras festas

Antonina sedia importantes e variadas promoções, ao longo do ano. Só para citar algumas, tem o festival Antonina Blues (este ano foi a 5ª. edição), o encontro de carros antigos (já na 18ª. edição), o Econtro Ornithos de Observadores de Aves, o Festival Gospel, o réveillon.

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