A simpatia de Guaraci, que chega aos 65 anos

Guaraci é uma pequena, mas das mais simpáticas, cidades do interior paranaense, integrante da Região Metropolitana de Londrina. Tornado município em 1954, pela lei 253, de 1/12 daquele ano, o município chega aos 65 anos de emancipação, desmembrado de Jaguapitã.

A grande festa, porém, aconteceu de 10 a 13 de outubro com a realização da Expoguar, quando a cidade movimentou-se com as presenças inclusive de pessoas das cidades vizinhas. Houve shows artísticos (Sinésio e Henrique, Antony & Gabriel, Bruno & Barretto), cavalgada, rodeios em touros, prova de laço, praça de alimentação, parque de diversões. A Rainha da festa é Brenda Barbosa, sendo 1ª. Princesa Mariani chaves e 2ª. Princesa Camila Zago.  

Guaraci tem uma área territorial de 211,733 km2 e planta cana-de-açúcar em 2.535 hectares, milho em 2.100, soja em 2.700, além de outras culturas. A produção leiteira é importante, bem como a de ovos de galinha. As maiores criações são de aves e bovinos. No parque industrial tem empresas de frios, confecções, móveis. Está ali uma importante indústria de sorvetes, a Geloni, que comercializa seus produtos em todo o Norte do Paraná e parte de São Paulo.

Está no município a Fazenda Santo Antonio, exemplo de modernidade em atividades agropecuárias, grande produtora de grãos (milho, soja, trigo). Seu proprietário, Antonio Sampaio, é o atual presidente da Sociedade Rural do Paraná, com sede em Londrina, na gestão 2018/ 2020. A fazenda existe desde 1940.

O prefeito da cidade é José Carlos Toloi, sendo vice Eduardo Alexandre Soares.

História

Texto da Prefeitura

O povoamento da região onde hoje se encontra o Município de Guaraci teve início no ano de 1.945.
A história de Guaraci está ligada à de Jaguapitã, Município que, apesar de ser pouco mais antigo, também se inclui no rol dos Municípios novos do Paraná. Efetivamente, Jaguapitã foi elevado à categoria de distrito em 30 de Dezembro de 1.943, e à de Município em Outubro de 1.947. Mas o fenômeno que é comum à toda região do norte do Paraná não se restringe ao Município de Jaguapitã ou ao de Guaraci: é uma decorrência do plantio do café. As numerosas cidades surgidas do dia para a noite em todos os quadrantes da região; a derrubada violenta das matas; a penetração, por vezes racionalizada, das florestas; o cultivo do solo, feraz e bravio; a transformação de zonas inóspitas e perigosas, tudo isso foi obra rápida, realizada de afogadilho.

Em sua maioria, as cidades do setentrião paranaense, tiveram origem num patrimônio, isto é, num loteamento de terras roxas, próprias à cultura do café. Um proprietário da gleba, firma individual e coletiva, procedia a medição e demarcação da terra, organizava o plano de loteamento, fundava o patrimônio. Estavam lançados os alicerces de uma futura cidade.

Tudo girava em torno do comércio da terra, do seu aproveitamento racional da cultura do solo, do plantio de café. Assim nasceram várias dezenas de cidades do norte do Paraná.

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