Após as restaurações da Estação Ferroviária e da igreja do Bom Jesus do Saivá, Antonina espera pela do Armazém Macedo
Inauguradas totalmente restauradas pelo Iphan, em 31 de outubro do ano passado, não sobrou muito tempo, por causa da pandemia a partir de março de 2020, para os turistas visitarem os belos locais reativados, que são a antiga estação ferroviária e a Igreja do Bom Jesus do Saivá. São 2 monumentos de Antonina reconhecidos como Patrimônio Cultural Brasileiro.
As obras de restauro foram entregues pelo Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -, autarquia vinculada ao Ministério da Cidadania, ao custo de quase R$ 3 milhões.
Como foi dito na ocasião, “as obras resgatam a história e impulsionam o turismo na cidade. Elas vão trazer gente, fortalecer a hotelaria e a geração de emprego e renda”, afirmou.
Armazém Macedo
As atenções se voltam agora para o restauro do Armazém Macedo que, quando finalizada, terá a gestão por conta do Serviço Social do Comércio – SESC.
Localizado no centro histórico de Antonina, tombado em 2012 pelo Iphan, o Armazém Macedo trás 300 anos de um raro exemplar de arquitetura industrial de meados do século XIX, que representa a fase áurea da industrialização e da atividade portuária no estado.
As ruínas do Casarão à beira mar era dividida em duas partes, uma destinada ao depósito de ervas mate, a principal atividade econômica do século XVI na Província Del Guairá, atual norte do Paraná, e a outra destinada a habitação dos Macedo. A área onde se encontravam as ervas possuía um piso em arcos com meio metro de altura, evitando que as ervas entrassem em contato com o solo molhado pela maré.
Os edifícios restaurados abrigarão um Centro Cultural e Gastronômico, com espaço para exposições, auditório e biblioteca, além de atividades comerciais com lojas, cafeteria e espaços abertos de convivência.