Borrazópolis, a capital nacional do chocolate
(da Redação)
Borrazópolis foi eleita a capital nacional do chocolate, segundo levantamento da Geofusion. Com nove lojas especializadas em chocolates artesanais, a cidade possui uma loja para cada 699 moradores, o que a coloca em primeiro lugar na lista. Em segundo lugar está Gramado (RS), com um índice de 737 habitantes por loja. Já em terceiro lugar está Camanducaia (MG), com um índice de 780 pessoas por estabelecimento, seguida por Campos do Jordão (SP) com uma loja para cada 811 habitantes.
A posição no ranking é esta:
- Borrazópolis (PR) 699 1º
- Gramado (RS) 737 2º
- Camanducaia (MG) 780 3º
- Campos do Jordão (SP) 811 4º
- Confins (MG) 858 5º
- Águas de São Pedro (SP) 897 6º
- União Paulista (SP) 943 7º
- Piranguinho (MG) 965 8º
- Iacri (SP) 1.045 9º
- Chácara (MG) 1.072 10º
Doces, esculturas
Borrazópolis, na verdade, há muito tempo é conhecida como importante polo fabricante de doces como cocadas, doces de leite, doces de geléia de frutas, torrones, doces de banana, fondant, paçocas. Os produtos são vendidos em diversas cidades brasileiras.
Uma das empresas, a Doces Rural Caseiro, tem mais de 40 representantes comerciais que se encarregam de distribuir os produtos para praticamente todo o Brasil.
A cidade é conhecida também pelas belas esculturas feitas pelo filho da terra, Roverson Tales Turek (tem outra matéria a respeito neste site). São obras belíssimas, feitas em concreto, com muito cimento e barras de ferro, em variadas cores. Roverson ganhou tanta fama que não consegue atender os muitos pedidos que lhe chegam de cidades da região e de todo o país.
Borrazópolis é um mostruário vivo do que ele produz. Estão ali o Monumento dos Pioneiros, 5 faces representando os ciclos econômicos do município, a Imagem da Imaculada Conceição, o Cristo Redentor, o Monumento a Dona Bronislava (parteira que ficou famosa na região).
Já foi arrasada
No dia 22 de maio de 1992 Borrazópolis praticamente “sumiu do mapa” com um vendaval de mais de 100 quilômetros que assolou o município, destruindo casas, pontes, posto de gasolina, ginásio de esportes, veículos, plantações, postes de energia. Sem luz, médicos e enfermeiros trabalharam à luz de velas e lampiões a gás no socorro às vítimas.
No total, 1.500 pessoas ficaram desabrigadas, com centenas de feridos, alguns com traumatismo craniano. Infelizmente 12 morreram.
Tem matéria a respeito em outro local deste site.
