Cohab de Londrina retoma construções de moradias

O prefeito Marcelo Belinati e o presidente da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab-Ld), Luiz Cândido de Oliveira, anunciaram a construção do primeiro empreendimento de unidades habitacionais populares, composto por 128 apartamentos, de um total de total 1.272 a serem entregues até 2019. O anúncio foi realizado em solenidade, no gabinete do prefeito, na manhã desta quinta-feira (11).

As unidades estarão localizadas no condomínio Residencial Village, na Rua Ivanilda Aparecida Dias, esquina com Rua Vereador Valdir Araújo, no Bairro Residencial Cancun, região norte de Londrina.Das 128 unidades, 48 já estão em processo de execução. O condomínio contempla a Faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com valor de R$ 100 mil por apartamento. Os subsídios oferecidos são de até R$ 36.945,00 e os financiamentos serão feitos pela Caixa Econômica Federal (CEF). A responsável pelas obras é a construtora Contato Engenharia e as 128 unidades custarão cerca de R$ 13 milhões.

O prefeito Marcelo Belinati ressaltou que há 10 anos Londrina não construía casas populares. “Isso gerou inúmeros problemas para o município e desde que assumimos a prefeitura, a equipe da Cohab está empenhada, no sentido de fazer os projetos para que isso voltasse a acontecer na cidade. Fizemos a articulação em Brasília, junto à presidência da Caixa Econômica Federal e, neste momento, o sonho sai do papel e se transforma em realidade”, afirmou.

O prefeito contou que a construção vai gerar cerca de 200 empregos diretos na cidade, o que representa apenas o início das obras das 1.272 unidades que já foram aprovadas pela CEF. “Paralelamente, também temos feito um trabalho de regularização fundiária de centenas de famílias que estavam em situações irregulares há muitos anos. É um trabalho contínuo, ou seja, que não pode parar, para podermos atender toda a demanda da cidade, já que ficamos 10 anos sem construir unidades como estas”, pontuou.

Marcelo informou ainda que, por conta da falta da construção de unidades habitacionais populares na cidade, o número de invasões aumentou muito. Segundo ele, passou de 300 famílias em áreas ocupadas em 2012, para mais de 4 mil famílias em 2016. “Esse é um grave problema social, pois ninguém, que está nesta situação, gostaria de estar. O poder público tem que fazer a parte dele, que é construir moradias para famílias de baixa renda, para que a população tenha condições de ter acesso a uma moradia digna. É para isso que temos feito todos os esforços”, salientou.

Please complete the required fields.
Digite seu nome, e-mail e a informação abaixo.