Engenheiro Beltrão pós-Sabarálcool
APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRIUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO
Engenheiro Beltrão sofreu um duro revés em sua Economia com o fechamento, já há alguns anos, da usina de açúcar e álcool Sabarálcool, que gerava muitos empregos na região. Há expectativa de que, em leilão, alguma empresa possa retomar as atividades do empreendimento que começou a funcionar em 1985 no início do programa federal Proálcool.
Foi uma iniciativa de Ricardo Albuquerque Rezende, que era natural de Sabará, MG, e faleceu em 2012.
Todavia, com um povo trabalhador, o município trilha novos caminhos, segue avante. As atividades agropecuárias vão muito bem. Conforme dados do Ipardes, os agricultores plantam 32.00 hectares de soja, 20.550 de milho, 5.116 de cana-de-açúcar (que vão para outras usinas da região), além de outras culturas como aveia, trigo, tomate, feijão, mandioca, café, frutas diversas. As criações são de galináceos, bovinos e suínos e, como produto de origem animal, destaca-se o leite.
A área territorial de Engenheiro Beltrão é de 470 km2.
O município foi criado no dia 26 de novembro de 1954 e instalado no dia 26 de novembro de 1955, desmembrado de Peabiru.
A colonização teve inicio na década de 30, quando os camponeses acompanhados de suas famílias, em busca de novas fronteiras agrícolas, com as vantagens oferecidas pelas terras férteis, em mata virgem a ser desbravada, a preços acessíveis e com facilidade de pagamento, foram chegando. Terreno plano, recursos hídricos suficientes, boa adaptação da cafeicultura intercaladas com cereais, clima acessível, adequado também para criação de suínos e de gado, fez com que Engenheiro Beltrão rapidamente se desenvolvesse.
A venda de terras foi feita pela Sociedade Técnica e Colonizadora Engenheiro Beltrão. O nome foi homenagem ao colonizador e engenheiro Francisco Gutierrez Beltrão, diretor da colonizadora.
Sede de Comarca, o município reúne importantes conquistas, como o Estádio João Cavalcante de Menezes (local de estímulo às atividades esportivas), o Santuário Nossa Senhora da Rosa Mística, a Escola Agrícola Marlene Pereira, o Centro de Eventos. Neste local, aliás, são realizadas em Novembro as comemorações do aniversário junto com a festa do Leitão a Pururuca (o prato típico local). Com shows musicais, rodeio profissional, barracas de alimentos, artesanato, produtos da agricultura familiar, exposições de implementos agrícolas e veículos, parque de diversões.
Outra promoção é o Festival de Música – Femeb -, categorias juvenil e adulto, em setembro.
Funciona a Cooperbeltrão – Cooperativa dos Agroempreendedores de Engenheiro Beltrão-, que tem seu forte na agricultura familiar.
O parque industrial tem unidades produzindo metalurgia, móveis, madeiras, cabines para máquinas agrícolas e rodoviárias (e florestais).
