Era 1880. Curitiba ganhava a Santa Casa, belos palacetes e recebia a visita de D. Pedro II

Era 1880. Curitiba ganhava a Santa Casa, belos palacetes e recebia a visita de D. Pedro II
Foto: Casa Emilio Romani (por Victor Grein Neto)

(da Redação, por Victor Grein Neto)

Uma das mais belas residências de Curitiba é a conhecida Casa Emilio Romani, na Praça Eufrásio Correia. Foi construída em 1880 para residência da família de Amazonas Marcondes. São 2 telhados de 4 águas que ficam escondidos por platibandas. Tem uma galeria com arcos por cima na passagem de pedestres e um terraço no andar superior com uma grade bem trabalhada como guarda-corpo. Todas as portas e janelas são em arcos.

Tem esse nome Casa Emilio Romani porque foi adquirida pelo industrial (Sal Romani) Emilio
Romani em 1911 para ser sede de sua empresa.

A casa é um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná e uma Unidade de Interesse de Preservação.

E como era Curitiba naquele longínquo ano de 1880? Fazia 27 anos que o Paraná havia conquistado sua emancipação política (19 de dezembro de 1853) e já há alguns anos acontecia a imigração de alemães, italianos, poloneses.

Naquele ano o Imperador D. Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina, acompanhados de membros do governo, estiveram no Paraná para conhecer a província e suas colônias e também para presidirem o lançamento da pedra fundamental da construção da estrada de ferro Curitiba – Paranaguá bem como para a inauguração da Santa Casa de Misericórdia.

A caravana viajou 600 km numa província com 21 municípios e 150 mil habitantes, em tempo de chuva e frio, por estradas de terra e no maior desconforto, recepcionados com festas de rua e salão, celebrações oficiais e populares, nas cidades e vilas de Curitiba, Paranaguá, Antonina, Quatro Barras, São Luiz do Purunã, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Lapa e Araucária.

Em 1880 era inaugurado o Solar do Barão, propriedade de Ildefonso Pereira Correa, o Barão de Serro Azul, que era o maior exportador de erva-mate do Paraná e o maior produtor mundial.

Também em 1880 Curitiba ganhava o Palacete Wolf, cujo proprietário era o imigrante alemão José Wolf.

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