Fandango caiçara, 10 anos como Patrimônio imaterial do Brasil

Fandango caiçara, 10 anos como Patrimônio imaterial do Brasil
Batidas de tamancos, uma característica

(da Redação)

Desde 2012, portanto há 10 anos, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN – registrou o fandango caiçara como patrimônio imaterial do Brasil. Destacando ser “uma expressão musical-coreográfica-poética e festiva”.

Cultura tradicional do povo caiçara, a dança com batidas com tamancos – e a música – mantem-se viva (e até se expande) nas cidades do litoral sul de São Paulo e do litoral norte do Paraná, nas cidades de Paranaguá, Guaratuba, Guaraqueçaba, Antonina, Matinhos, Pontal do Paraná.

O fandango caiçara, regado a modas de violas com rabecas e adufe, cuícas, reco-recos, sanfona, pandeiro, acontece nas comunidades através de bailes, festas de santos padroeiros, comemorações, festivais.

Na pequena (mas muito bela) Guaraqueçaba essa herança cultural é garantida e divulgada por 3 grupos, que são o Fandanguará, o Canutilho Temperado e o Raízes Fandangueiras.

Ali em Guaraqueçaba, no mês de outubro, é comemorada a “Semana do Fandango Caiçara em Guaraqueçaba”, com várias atividades em escolas, praças, mercado municipal e salão paroquial, propondo uma celebração alusiva “como forma de resgatar, divulgar e disseminar nossa cultura caiçara”. Recentemente, foi aprovado ali projeto do professor José Carlos Muniz criando o Dia do Fandango Caiçara “Mestre Janguinho”, a ser comemorado na semana de 6 de outubro.

Serão várias atividades como oficinas, apresentações, exposições fotográficas, vídeos documentários e o encerramento com o tradicional baile de fandango para toda comunidade com grupos e mestres da região. Serão ações diretas do Departamento de Cultura em parceria com a Prefeitura Municipal. O encerramento será com baile de fandango.

Marca do Fandanguará
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