Foi o Paraná que descobriu a maçã para o clima quente

Foi o Paraná que descobriu a maçã para o clima quente
Foto – José Fernando Ogura - AEN

Antes característica exclusiva de clima frio, a maçã alcançou terras de muito calor, como no Nordeste brasileiro, graças a pesquisas realizadas no Paraná. Elas começaram em 1978 pelo Iapar – Instituto Agronômico do Paraná -, hoje Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – IDR – PR, em Londrina, e foram concluídas em 1999. Estava surgindo a MAÇÃ EVA. São, portanto, cerca de 20 anos em que a variedade se impôs no mercado, com maturação precoce e ciclo desde a floração estimado em 123 dias. Chegando, portanto, antes ao mercado.

As características fazem com que a colheita da Eva comece em dezembro, antes de outras variedades como Gala e Fuji, que dominam as plantações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim, a espécie “paranaense” chega antes ao consumidor, ganhando uma fatia importante do mercado de maçãs.

PRODUÇÃO – Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná é o terceiro produtor nacional de maçã com 3,6% de participação no mercado interno. Em 2019 foram 28,4 mil toneladas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 69,2 milhões – Rio Grande do Sul (53,7%) e Santa Catarina (41,7%) dominam o mercado.

Quase metade da produção estadual está concentrada na região de Curitiba (49,2%), com destaque para a Lapa, o segundo município produtor do Paraná, com 22,8% das colheitas. Palmas, no Sudoeste, responde por 27,9% da colheita, liderando a atividade que se espalha por 37 municípios de Paraná.

Please complete the required fields.
Digite seu nome, e-mail e a informação abaixo.