Laranjal faz parte da história da suinocultura no Paraná

Laranjal faz parte da história da suinocultura no Paraná
Foto: Laranjal

(da Redação)

No começo do século XX a suinocultura paranaense engatinhava. Na região de Guarapuava havia a figura do safrista, ou porcadeiro, um homem com algumas posses que percorria o interior comprando porcos magros que eram criados soltos pelos pequenos agricultores da época e se alimentavam com pinhões, frutas, ervas nativas e pequenos plantios de milho. Juntando-os em sua propriedade, eram engordados e, quando se chegava a um número ideal, geralmente acima de 500 cabeças, os animais eram transportados a pé – por uma equipe que ia a cavalo – a frigorífico/fábrica de banha localizado em Ponta Grossa.

O hoje município (desde 1991, emancipado de Palmital) de Laranjal era um desses locais onde se ia atrás de porcos. Os animais, no meio do mato, eram soltos e, quando chegava a safra do milho, muitos pés nem eram colhidos, pois destinavam-se a eles.

Quem chefiava a comitiva era o condutor (responsável pela viagem). À frente ia uma carroça com os materiais de apoio (ferramentas, roupas, lonas, comidas, armas); logo atrás o chamador (com uma sacola de milho, chamando os porcos); em seguida os tocadores (que iam junto com os porcos, cuidando para que a manada não dispersasse); e a equipe contava com o cozinheiro (responsável pelo preparo das refeições do grupo).

Foto – REPRODUÇÃO
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