Missal comemora 57 anos de fundação e 37 de emancipação política

APÓS A TEMPESTADE DO CORONAVÍRUS, UM ARCO-ÍRIS COM POTES DE OURO

Uma cidade “alemã” no Paraná? Poderia ser Rolândia ou Marechal Candido Rondon. Mas tem uma para ser colocada como exemplo e é Missal. Lá grande parte da população tem descendência de alemães. E tem Oktoberfest, com o nome de Deutsches Fest.

Mas tem também o CTG – Centro de Tradições Gaúchas – Porteira Nova.

O nome “Missal” é devido à ligação com a Igreja Católica – é o livro usado pelos padres para celebração de santas missas (contem, para cada dia do ano litúrgico, leituras e cantos para a celebração, juntando os antigos sacramentários, graduais e evangelitários).  É que a história começou com a doação de terras, pelo então Governador Moisés Lupion, às dioceses de Palmas, Jacarezinho, Toledo, Maringá e Londrina no dia 29 de abril de 1960. E Missal surgia no dia 25 de julho de 1963, há 57 anos.

O município foi criado 20 anos após, em 25 de julho de 1983, sendo comemorados, neste ano de 2020, 37 anos de emancipação política e administrativa.

Com extensão territorial de 324 km2, o município é importante produtor agropecuário. Conforme dados do Ipardes, são 13.480 hectares para soja, 12.320 para milho, além de outras culturas como aveia, cana-de-açúcar, fumo, trigo, mandioca, feijão, banana, noz.  As criações são de galináceos, suínos e bovinos. São bem expressivas as produções de leite, ovos e mel.

A cidade é sede de uma unidade da Cooperativa Agroindustrial Lar.

Mesmo não tendo uma unidade industrial no município, a Alimentos Friella absorve mão de obra missalense. A empresa mantém 3 unidades frigoríficas de abate de suínos em Medianeira, São Miguel do Iguaçu e Itaipulândia e uma 4ª. prevista para Santa Helena. Abate diariamente mais de 3,5 mil animais e industrializa mais de 600 toneladas/dia.

Além disso, um Barracão Industrial está sendo construído pela Prefeitura, para abrigar pequenas empresas que gerem empregos e renda.

Uma boa atração é o Terminal Turístico de Vila Natal. A 14 quilômetros da sede urbana, às margens do lago de Itaipu, tem esse nome porque ali ficava a Vila Natal, cujos moradores foram indenizados com o alagamento da grande Usina. Tem local para acampamento, muitas árvores, churrasqueiras, banheiros, quadra de esportes, amplo pavilhão de festas. Realizam-se ali eventos como Desafio de Pesca a Corvina, Festa dos Navegantes, Gincana de Verão, show pirotécnico no réveillon, apresentação de bandas, etc. 

A praia artificial surgiu com a construção da barragem de Itaipu e pode-se apreciar belas paisagens, enseadas e ilhas. Os praticantes de esportes náuticos, de pesca esportiva ou apreciadores de passeios náuticos tem ali uma bela opção.

No centro da cidade, está o Lago Municipal, com complexo esportivo e pista de caminhada.

Como se falou, a festa tradicional missalense é a Deutsches Fest, que se realiza desde 2002. Neste ano do coronavírus ela não foi realizada. Seria a 19ª. edição, que foi transferida para os dias 9, 10 e 11 de abril de 2021. É uma legítima festa alemã, com muito chope, danças, culinária típica. Outra festa muito comemorada todos os anos (menos neste ano fatídico) é a do Colono e Motorista, no dia 25 de Julho –junto com as comemorações do aniversário de emancipação do município.

Tem ainda as festas religiosas do Dia da Reforma (Martin Lutero) em 31 de outubro e da padroeira Nossa Senhora da Conceição dia 8 de dezembro.

Um local interessante na cidade, também, é o Centro de Eventos. Junto, está o Centro Cultural Eugênio Willers.

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