Mulheres de Santo Antonio da Platina produzem biojóias

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Com o apoio da Fundação Banco do Brasil, uma cooperativa, a Copescarte, especializada na produção de peças de vestuário, acessórios e biojóias a partir da pele de peixes, está capacitando mulheres de Santo Antonio da Platina. O treinamento é para a produção de peças a partir da pele de tilápia – cuja produção é expressiva na região -, curtidas e tingidas através de processo diferenciado, não agressivo à natureza. 

O apoio do prefeito Zezão e equipe está sendo muito importante para que isso aconteça.

Além de peças de vestuário, de acessórios e das biojoias, a Copescarte contribui significativamente com o aumento da autoestima e empoderamento das mulheres em condições de vulnerabilidade social, além de proporcionar ocupação e aumento da renda familiar. “Trata-se de parceria onde todos ganham: as mulheres, com a elevação da sua dignidade; a Copescarte, com seu trabalho social e ambiental único; e o município, que tem seu nome associado a um produto diferenciado, de alto valor agregado, qualidade singular e atraente. Em cada produto que será comercializado estará a inscrição: ‘produzido em Santo Antônio da Platina, por mãos platinenses!’ “, destaca Marcelo Siqueira, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico.

A tecnologia social de transformação da pele de peixe “in natura” em couro obtém um produto comercial com alto valor agregado que pode ser vendido diretamente no mercado de couro ou utilizado como matéria-prima para diversas finalidades, inclusive confecção de roupas e artesanato em geral.

 Gerar renda para população carente das regiões costeiras brasileira pela conversão dos resíduos pesqueiros – pele de peixe – em produto econômico – couro – que é insumo para o artesanato, e consequente redução da poluição de águas marinhas.

Em Antonina, com a implementação da tecnologia social, a Copescarte Paraná conseguiu a  inclusão social de 21 pessoas da comunidade pescadora e/ou marisqueira com aumento da renda, autoestima, autoconfiança e qualidade de vida. Além disso, acentuou-se a cultura regional, causando impacto turístico e exercício da cidadania com dignidade. Também melhorou a condição de saúde e da qualidade de vida das beneficiárias através da conscientização feita por constantes conversas entre as beneficiárias e as intervenções no campo da saúde pessoal das mulheres por meio de tratamento médico.

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