Na Páscoa, toda a beleza e as cores da Pêssanka

Na Páscoa, toda a beleza e as cores da Pêssanka
Foto – DIVULGAÇÃO

(da Redação)

É tempo de Páscoa, Ressurreição de Cristo. É tempo de pêssanka, de toda a beleza dos ovos coloridos que chegaram ao Paraná – e ao Brasil – pelas mãos dos imigrantes da Ucrânia. Prudentópolis é onde a tradição mais ficou arraigada, mas outras cidades se destacam, como União da Vitória, no Paraná, Porto União em Santa Catarina, Rio Negro, Curitiba, Araucária.

A palavra pêssanka vem do verbo ucraniano pyssaty, que significa “escrever” – porque os ovos, na verdade, são escritos, desenhados, com traços que contam história. Para as antigas tradições ucranianas, a pêssanka é um amuleto de proteção e, por isso, um presente muito especial.

Diferentemente do que ocorre na Europa, a pêssanka paranaense – e brasileira – traz elementos locais, como pinheiro, gralha azul, Nossa Senhora Aparecida.

A base para as escritas são cascas de ovos de diferentes aves: codorna, galinha, pata, gansa, emu e ema. Os ovos são esvaziados por um pequeno furo feito com agulha e higienizados antes da pintura.

Com cera de abelha isola-se pare por parte do desenho a cada banho de cor. O ovo depois é aquecido na chama de uma vela e as camadas de cera derretem, revelando as cores e formas dos símbolos inscritos.

E surge toda a beleza, todo o colorido, todo o brilho, de uma pêssanka.

Pela tradição, os ovos são abençoados nas igrejas no Sábado Santo e dados no café da manhã do domingo de Páscoa.

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